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Cláudio Humberto Sem Brasileirão, chute político ‘demite’ Moro

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO) encontrou paciência e bom humor para reagir à “fake news” desta quinta-feira (23) sobre o “pedido de demissão” do ministro Sérgio Moro (Justiça) que não houve: “Com o Brasileirão suspenso, a nova modalidade é o chute político”, disse ele a esta coluna. O senador se refere à 15ª “demissão” de Moro noticiada pela imprensa em 16 meses no cargo.

‘Desgaste’ é fantasia
O governo completa 16 meses em abril e a demissão fake de ontem foi a 15ª vez que a imprensa “demitiu” o ex-juiz da Lava Jato.

É torcida?
Moro foi “demitido”, segundo o noticiário, após o caso Queiroz, a saída de Ilana Szabó, a mudança do Coaf, vazamento de MP…

Ou é malícia?
O ministro também foi “demitido” na lorota de “indicado ao STF”, após a “vazajato” com mensagens roubadas de celulares e etc.

Teoria da conspiração
Acreditam no Planalto que notícias periódicas sobre “demissão” de Moro são truques para ganhar dinheiro na queda da Bolsa e na alta do dólar.

Governador colapsado só tem dinheiro para amigos
Responsável pelo descalabro administrativo que levou a saúde pública do Amazonas à situação de colapso, o governador Wilson Lima alegou que não havia dinheiro para comprar equipamentos de proteção para o pessoal de saúde e nem para pagar em dia salários de médicos etc., mas fechou contratos milionários com empresas de deputados que o protegem de impeachment e ouras sanções. Só uma delas, pertencente ao deputado aliado Roberto Cidade (PV), já recebeu R$ 28,8 milhões.

Transporte zero
Está no Portal da Transparência: o Amazonas paga R$ 9,6 milhões à empresa do deputado transportando alunos de escolas… fechadas.

Milhões no bolso
Em outro contrato, a felizarda empresa do deputado aluga 141 carros ao governo do Amazonas, recebendo por isso R$ 5,1 milhões.

Perdido na floresta
A irresponsabilidade mais recente do governo do Amazonas foi recusar a intervenção federal na Saúde oferecida pelo presidente Bolsonaro.

Surge mais um cartório
Ao invés de proteção, os farmacêuticos vão ter que pôr a mão no bolso, para alegria dos oportunistas de sempre. A autarquia Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), ligada a empresas certificadoras, se uniu ao enrolado presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter João, e criou o cartório “portal de validação de prescrições eletrônicas”.

Alô, polícia
A malandragem do “portal de validação de prescrições eletrônicas” consiste em empurrar para os profissionais de saúde a obrigação, desnecessária, de terem que comprar certificado digital.

José Sarney, 90
O presidente José Sarney completa 90 anos nesta sexta (24), cumprindo a quarentena ao lado de d. Marly em casa, em Brasília. Recebe apenas o filho Zequinha, a nora Camila e o neto João, que moram ao lado. Fez uma reflexão sobre a idade em artigo, hoje, para o site Diário do Poder.

Pequena bronca
Na reunião ministerial de quarta (22), Bolsonaro estava irritado. Cobrou de Sérgio Moro presença ativa nas ações contra o Covid19 e uma atitude mais firme contra a soltura em massa de bandidos a pretexto da doença.

OAB-DF acabou no Irajá
A OAB-DF tem ideia fixa. Após se juntar a criminalistas derrotados na Justiça e usar o coronavírus para tentar abrir as portas da Papuda, agora exige material de proteção para os presos. Já para suas vítimas…

Quem decretou primeiro
A paternidade da primeira quarentena foi reivindicada pelo prefeito de BH, Alexandre Kalil, e agora pelo governador paulista João Doria. Lorota. Quem fez primeiro, bem antes, foi o governador do DF, Ibaneis Rocha.

Chance à ciência
O infectologista David Uip não foi o único doente de Covid-19 a esconder que se curou com cloroquina. É hora de todos, sobretudo médicos, abandonarem o preconceito, até ideológico, para dar chance à ciência.

Mais impactadas
Levantamento Yubb mostrou que quatro das cinco empresas que mais sofreram perdas, 65% em média, com a pandemia da Covid-19 estão envolvidas com o turismo. A campeã de perdas foi a Azul, com 71,95%.

Pensando bem…
…”demitido” tantas vezes pela imprensa, Sergio Moro já pode cobrar seguro desemprego na redação dos jornais.

PODER SEM PUDOR

Sem lugar para ladrões
José Calixto, primo de Leonel Brizola, fundou no noroeste do Rio Grande do Sul, em 1961, o Movimento dos Sem Terra. Ao saber que os militares não queriam a posse de João Goulart, com a renúncia de Jânio Quadros, ele reuniu cinco mil homens e marchou para Porto Alegre. No meio do caminho, com dificuldades para alimentá-los, disse em voz alta: “Vou dar uma chance de vocês roubarem um pouco. Quem quiser roubar, dê um passo à frente.” Apresentou-se uma centena de manifestantes dispostos a “roubar”. “Eu só queria saber quem eram os ladrões. Quem deu um passo à frente, fora da tropa! Ladrão não luta pela Pátria!” E seguiu viagem.

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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