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Saúde Sem citar prazo, governo diz que vai analisar autorização da Anvisa para vacinar crianças contra a Covid

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Anvisa liberou o uso da vacina da Pfizer para crianças entre 5 e 11 anos e segue decisão já adotada, por exemplo, nos EUA e na Europa.

Foto: Reprodução
Anvisa liberou o uso da vacina da Pfizer para crianças entre 5 e 11 anos e segue decisão já adotada, por exemplo, nos EUA e na Europa. (Foto: Reprodução)

O Ministério da Saúde declarou nesta quinta-feira (16) que irá analisar a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que autorizou a aplicação da vacina da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19.

Não há previsão de quando a imunização vai começar porque a vacina para este público tem diferenças em relação ao produto que foi aplicado nos adultos. Estados e municípios não podem apenas utilizar doses já recebidos para outras faixas etárias: é preciso que o governo federal compre doses específicas para as crianças.

“Essa documentação precisa chegar ao ministério, vai ser analisada. São esferas diferentes de análise e decisão. Nós temos o objetivo de, com celeridade, dar o posicionamento do ministério”, disse Marcelo Queiroga, ministro da Saúde.

Conselho cobra Ministério da Saúde

Após a decisão da Anvisa, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) manifestou o seu apoio à imunização de crianças e cobrou que o Ministério providencie as doses necessárias.

“Tendo em vista que para dar início à vacinação nesta faixa etária será necessária formulação específica desta vacina com um terço da fórmula “padrão” (10 microgramas por dose), o Conass aguarda posicionamento do Ministério da Saúde quanto à sua aquisição, o que é de sua competência”, afirmou o Conass.

O uso da vacina é necessário para combater o avanço da doença, principalmente frente a nova variante do coronavírus, a ômicron, que segundo evidências é mais transmissível que as demais cepas do vírus.

De acordo com o infectologista Renato Kfouri, representante da Sociedade Brasileira de Imunizações e que participou da avaliação da Pfizer junto à Anvisa, a Covid matou mais crianças do que coqueluche, diarreia, sarampo, gripe e meningite somadas.

“A gente fala que só 0,4% das mortes ocorrem nos menores de 20 anos, mas 0,4% de 600 mil mortes são mais de 2.500 crianças e adolescentes que perderam a vida para a Covid. Em dois anos, esse total de mortes é maior do que todo o calendário infantil. Se somarmos todas as mortes por coqueluche, diarreia, sarampo, gripe, meningite, elas não somam 1.500 por ano. A Covid-19 é uma doença prevenível por vacina que mais mata nossas crianças”, diz Kfouri.

A mesma autorização de uso já foi concedida pelo FDA e pela EMA (agências regulatórias de saúde dos Estados Unidos e União Europeia), além de países como Costa Rica, Colômbia, República Dominicana, Equador, El Salvador, Honduras, Panamá, Peru e Uruguai.

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