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Política Bolsonaro depõe nesta terça-feira à Polícia Federal sobre cartão de vacinação

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Ex-presidente nega participação nas supostas fraudes

Foto: Isac Nóbrega/PR
Ex-presidente nega participação nas supostas fraudes. (Foto: Isac Nóbrega/PR)

A Polícia Federal (PF) agendou para nesta semana quatro depoimentos de pessoas suspeitas de integrarem um suposto esquema de registros falsos de vacinação contra a covid. Para esta terça-feira (16), estão previstos os depoimentos do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seu ex-assessor Marcelo Costa Câmara, coronel do Exército.

O objetivo inicial da PF era ouvir Bolsonaro no dia 3 deste mês, quando foi deflagrada uma operação que prendeu seis suspeitos de atuarem no esquema de inserção de dados falsos no sistema eletrônico do Ministério da Saúde. Na ocasião, o ex-presidente foi alvo de um mandado de busca e apreensão cumprido em sua casa em Brasília e teve o seu celular apreendido. A defesa de Bolsonaro, no entanto, pediu o adiamento do depoimento porque queria ter acesso ao inquérito.

Bolsonaro nega participação nas supostas fraudes. “Não existe adulteração da minha parte. Não tomei a vacina. Ponto final”, declarou o ex-presidente quando o caso veio à tona. A Polícia Federal identificou acesso à conta de Bolsonaro no aplicativo ConectSUS por parte do tenente-coronel Mauro Cid. No acesso é possível verificar que o ex-presidente tomou duas doses da Pfizer, vacina contra a covid. Ajudante de ordens de Bolsonaro, Cid está preso.

O e-mail pessoal do coronel do Exército Marcelo Costa Câmara, ex-assessor especial da Presidência, também foi utilizado em uma atualização do cadastro do ex-presidente da República. O militar é suspeito de ter montado uma agência paralela de inteligência no Palácio do Planalto durante o governo Bolsonaro.

Na avaliação dos investigadores, a descoberta do nome de Câmara no cadastro enfraquece a versão de que Mauro Cid agiu sozinho. Câmara continuou assessorando Bolsonaro após o término do governo.

Para quinta-feira (18), está marcado o depoimento do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, um dos suspeitos presos. Quando foi detido, ele optou por ficar em silêncio porque seus advogados não haviam tido acesso aos autos. O tenente-coronel também é peça-chave no caso das joias sauditas trazidas por uma comitiva ministerial do governo Bolsonaro. A defesa de Marcelo Vieira da Silva, alvo da PF, entregou à polícia uma troca de mensagens em que Cid envia a minuta de um ofício para a incorporação das joias sauditas ao patrimônio do ex-presidente. O pedido era para que Vieira, que trabalhava no setor de presentes, assinasse o documento que seria enviado à Receita Federal na tentativa de resgate das joias. Vieira era chefe do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica da Presidência da República (GADH), setor que definia o caminho dos presentes enviados ao presidente – se eram pessoais ou da União.

Na sexta (19), será a vez da oitiva da esposa de Cid, Gabriela Santiago, que, assim como Bolsonaro, teve dados falsos inseridos no sistema do Ministério da Saúde. Segundo a PF, o suposto esquema teria sido colocado em prática com a ajuda de agentes da prefeitura de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.

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