Por Redação O Sul | 23 de novembro de 2022
Os alunos do Curso Técnico em Química apresentam suas pesquisas construídas ao longo de 1,5 anos de investigação sob temas por eles pensados e elaborados
Foto: DivulgaçãoO Colégio Estadual Dom João Becker situado no bairro IAPI a rua Nova Prata 180, em Porto Alegre, realiza nestes dias 30/11 e dia 01/12 o 31º Seminário de Iniciação Científica.
Os alunos do Curso Técnico em Química apresentam suas pesquisas construídas ao longo de 1,5 anos de investigação sob temas por eles pensados e elaborados. Serão divulgados para a comunidade os resultados de investigação dos projetos de pesquisa que são estabelecidos pelo currículo escolar.
O Seminário é aberto e gratuito podendo ser assistido pelos adultos e crianças onde os resultados contribuem com o conhecimento da ciência química aplicados a solução de problemas nas mais diversas áreas.
Destaca-se neste evento uma pesquisa sobre a instalação de biodigestor para serem instalados nos principais parques da cidade tendo sido solicitado auxilio junto com a Secretaria de Meio Ambiente de Porto Alegre. Objetiva-se utilizar os dejetos dos pets para produção de biogás e biofertilizante a ser utilizado nos próprios parques da cidade.
Este tema é de relevância para a educação ambiental e tratamento dignificado aos pets. Gostaríamos da divulgação deste importante evento da escola pública que apesar das dificuldades materiais tem no esforço de nossos alunos a construção do conhecimento e superação de problemas de toda ordem.
Os projetos são construídos pelos alunos técnicos em Química e não possuem qualquer tipo de financiamento, exceto com recursos dos próprios estudantes. O objetivo maior é a aprendizagem e utilização dos saberes científicos para resolução de problemas. Nestas duas noites com entrada franca serão apresentadas 13 pesquisas sendo 7 deles no dia 30/11 e mais 6 no dia 01/12, com início às 19 horas, no salão de atos do Colégio.
Cada um dos 13 projetos tem cerca de 15 minutos para apresentação e apreciação da banca avaliadora. A escola pública não possui editais de fomento a pesquisa e nem objetiva premiação em eventos, apenas capacitar os estudantes a resolver problemas na área química.
A atividade faz parte de um componente curricular e desde 2006 foram produzidas 223 pesquisas algumas das quais possibilitaram alguns alunos a criação de microempresas aplicando os conhecimentos das pesquisas.
Por fim solicitamos auxilio para divulgação em todos os canais de comunicação desta atividade científica da escola pública, que não possui equipamentos e nem laboratórios sofisticados mas produz conhecimento pela autoria dos próprios estudantes.
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