Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 17 de abril de 2021
De acordo com o Podemos, a candidatura de Girão é "contra o acordão de cartas marcadas para dominar a CPI da Pandemia"
Foto: França/Agência SenadoO senador Eduardo Girão (Podemos-CE) anunciou que lançará candidatura à presidência da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pandemia. Com a decisão de Girão, haverá disputa pela presidência, já que o grupo de senadores oposicionistas e “independentes”, que tem maioria na CPI, fechou acordo para apoiar a candidatura de Omar Aziz (PSD-AM).
De acordo com o Podemos, a candidatura de Girão é “contra o acordão de cartas marcadas para dominar a CPI da Pandemia”. O senador diz atuar com independência em relação ao governo. Ele foi o autor do requerimento de criação de uma segunda CPI, com o objetivo de investigar governadores e prefeitos, conforme pretendia o presidente Jair Bolsonaro.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), decidiu, então, unificar as investigações em uma mesma comissão e apurar simultaneamente ações e omissões do governo federal (requerimento de Randolfe Rodrigues, da Rede-AP) e a aplicação de verbas federais enviadas a Estados e municípios (proposta de Girão).
“Sou candidato a presidente da CPI. Espero que prevaleça a tradição do autor do pedido à frente da comissão. Designarei um relator que investigue com independência e isenção a União assim como verbas federais enviadas a Estados e municípios. É o que a sociedade espera e merece”, escreveu Girão em uma rede social.
Além de Aziz na presidência, o acordo firmado pela maioria prevê na vice-presidência Randolfe Rodrigues, autor do requerimento original de criação da CPI, e na relatoria o senador Renan Calheiros (MDB-AL).