Quinta-feira, 12 de junho de 2025
Por Flavio Pereira | 25 de julho de 2023
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) confirmou ontem a esta coluna que protocolou, nessa segunda-feira (24), um novo PDL (projeto de decreto legislativo) para suspender a restrição da circulação e do acesso às armas por atletas, caçadores e colecionadores. O senador gaúcho critica ainda a tentativa do governo federal de desarmar a população sem apresentar como contraponto, projetos de investimento na segurança pública. O texto do PDL é objetivo para sustar os efeitos do decreto 11.615/23, assinado pelo presidente Lula (PT), na última sexta-feira (21), que amplia as limitações para acesso a armas. O que diz o senador Luis Carlos Heinze: “Está evidente que a ação de Lula extrapola as competências do Executivo e ignora o tiro como prática esportiva, uma vez que dificulta a compra de munição. O texto transfere atribuições do Exército para a Polícia Federal, totalmente a margem do Estatuto do Desarmamento. O governo Lula está na contramão dos anseios da população. O referendo de 2005 mostra que 63,94% dos brasileiros votaram contra o desarmamento. A vontade popular precisa ser respeitada”, diz Heinze.
Senador Flávio Bolsonaro: “A bandidagem agradece a Lula”
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), elevou o tom na crítica ao novo decreto de armas assinado pelo presidente Lula, na sexta-feira (21), que endurece a compra e uso de armas de fogo e restringe o funcionamento dos clubes de tiro. “O novo decreto não é uma política de Estado, não tem a ver com segurança pública, com planejamento estratégico do país. É só uma vingança simples e burra contra Jair Bolsonaro e seus eleitores. Lula não assinou um novo decreto de armas, assinou uma sentença de morte para muita gente. A bandidagem agradece”.
Número de mortes violentas caiu no Brasil, diz Anuário
Dados do 17º Anuário de Segurança Pública, divulgados na quinta-feira (20), mostram que o número de mortes violentas no Brasil chegaram ao menor patamar em 12 anos, em 2022. As informações são colhidas nas secretarias de Segurança Pública e órgãos correlatos nos Estados. Para os cálculos de população, são usadas estimativas e o número indicado em 2022 pela edição mais atualizada do Censo Demográfico.
São Paulo tem mais armas. E menos mortes violentas
Outro dado revelador do blefe que o governo Lula tenta aplicar, ao apresentar um decreto restringindo o acesso a armas e munições de forma legal, está contido no Anuário Brasileiro de Segurança Pública: São Paulo é o Estado com maior número de armas de fogo registradas. E percebam: São Paulo, é, também, a unidade da federação com menor índice de morte violenta intencional por 100 mil habitantes. Em 2021, eram 194.331 registros de armas de fogo ativos, o número subiu para 283.460 em 2022. A taxa de mortes violentas intencionais passou para 8,4. É a menor do Brasil. No Estado com maior número de armas de fogo registradas.
Governo Lula já emprega 109 candidatos derrotados
Um levantamento divulgado pela Agência Estado de S. Paulo mostra que o governo Lula serve de abrigo para mais de uma centena de candidatos derrotados nas últimas eleições. Até agora, segundo o levantamento, 109 candidatos derrotados foram nomeados para cargos no governo federal. O PT indicou 37, e o PSB outros 35 nomes. Os demais partidos que emplacaram companheiros que perderam as eleições em 2022 foram PDT (15), MDB (13), PSD (12) e União Brasil (11).
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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