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Brasil Sérgio Moro diz não ter medo de novas divulgações de suas mensagens vazadas na internet

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Um dos pontos que tem gerado polêmica é a criação da figura do juiz das garantias. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro da Justiça e Segurança, Sérgio Moro, disse nesta sexta-feira (05) que não tem medo sobre o que, eventualmente o site The Intercept Brasil poderá divulgar, após ser questionado sobre matéria divulgada nesta manhã pela revista Veja, que traz supostos diálogos entre Moro, enquanto Juiz, e procuradores da República.

Moro pediu para que o site apresente todas as mensagens, o que acha, contudo, “ser eticamente reprovável”, mas reiterou que se as mensagens não tiverem adulterações, ele tem convicção que agiu dentro da legalidade.

Moro voltou a afirmar que não se lembra de mensagens trocadas há dois ou três anos e que um diálogo tirado do contexto ou a inserção de uma palavra pode alterar teor das mensagens. O ministro da Justiça disse que não tem mais as mensagens trocadas pelo Telegram e que o aparelho no qual estava instalado o aplicativo não é utilizado desde de 2017. Moro foi muito aplaudido pela plateia em evento da XP Investimentos, formada essencialmente por agentes do mercado financeiro.

“Erro de procedimento”

Moro também disse que houve um erro de procedimento da revista em não ouvi-lo antes da publicação do texto. “A matéria não dá direito de resposta”, afirmou o ministro, que participa nesta manhã de evento organizado pela XP Investimento em São Paulo.

“Não apresentaram as mensagens a mim para que eu pudesse avaliar e explicar”, disse o ex-juiz, que reiterou não lembrar das mensagens. “Eu não poderia falar sobre a autenticidade das mensagens, mas posso verificar os fatos”, afirmou.

O ministro disse que é preciso checar a autenticidade das conversas, porque as mensagens podem ter sido adulteradas, parcialmente ou totalmente. De acordo com a revista Veja, Moro foi procurado, mas não quis receber a reportagem, assim como o procurador Deltan Dallagnol.

PF

A PF (Polícia Federal) mudou o comando da investigação que apura invasão no celular de Sérgio Moro. Os nomes dos delegados não foram confirmados pela PF. A PF já instaurou quatro inquéritos para investigar o vazamento de mensagens do celular do ministro Moro e também de procuradores da força-tarefa da Lava-Jato. De acordo com a investigações, hackers clonaram o número de Moro, abriram ou reativaram a conta do ministro no Telegram e se passaram por ele. Moro desativou a linha invadida.

A troca dos delegados não teria sido motivada por desempenho, segundo fontes ouvidas pela reportagem. O delegado que estava à frente da investigação já cuidava de outro inquérito – que apura o vazamento de pelo menos 5 operações policiais a criminosos – e era preciso ter alguém com foco maior no inquérito sobre hackers.

Investigação

O celular do ministro já foi periciado mas, segundo investigadores, não é fácil identificar o autor da invasão porque crimes cibernéticos são extensos e complexos. Os investigadores estão colhendo indícios sobre a autoria e método do acesso de hackers a conversas privadas do ministro.

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