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Brasil Sérgio Moro diz que homens agridem mulheres porque se sentem intimidados

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Campanha publicitária promove o pacote anticrime de Moro. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Na solenidade em comemoração aos 13 anos da Lei Maria da Penha, que criou mecanismos para coibir a violência contra as mulheres, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, declarou nesta quarta-feira (07) que, atualmente, os homens se sentem “intimidados pelas mulheres”.

Segundo ele, por conta disso, parte dos homens “recorre, infelizmente, à violência”. “Talvez nós, homens, nos sintamos intimidados pelo crescente papel da mulher em nossa sociedade. Por conta disso, parte de nós recorre, infelizmente, à violência física ou moral para afirmar uma pretensa superioridade que não mais existe”, afirmou o ministro durante a solenidade.

Mais tarde, Moro publicou a declaração em uma rede social, acrescentando: “O mundo mudou. Temos muito a aprender. Diz isso não o ministro, mas o filho, marido e pai de mulheres fortes”.

Em resposta ao texto do ministro no Twitter, a antropóloga Debora Diniz, que se mudou para os Estados Unidos após receber ameaças de morte por seu protagonismo nas audiências sobre aborto no STF (Supremo Tribunal Federal), escreveu: “Ministro Moro, por favor, apague essa mensagem. É uma questão de dignidade: os homens que me ameaçam de morte o fazem porque são brutos. Não confunda as razões íntimas de homens brutos com explicações sociológicas para a violência. Homens que ameaçam mulheres são covardes”.

Pacto

Durante a solenidade, ocorreu a assinatura do Pacto Para Implementação de Políticas Públicas de Prevenção e Combate à Violência Contra as Mulheres. Entre os objetivos do pacto, estão a proposição de políticas de geração de renda para vítimas de agressão, o desenvolvimento de programas educativos de prevenção à violência contra a mulher, a ressocialização de agressores e a elaboração de protocolos de atendimento das vítimas para os agentes de segurança pública.

Na ocasião, Moro afirmou que são necessárias políticas de proteção às mulheres porque elas são fortes, não vulneráveis. “No início, a gente pensava que era necessário políticas de proteção às mulheres porque elas são vulneráveis. Mas isso não é correto, isso não é verdadeiro. É o contrário. Nós precisamos de políticas de proteção de mulheres porque elas são fortes, elas estão em maior número”, disse.

“Nós, homens, temos que reconhecer que, em geral, elas são melhores do que os homens. Talvez porque as mulheres são em maior número, porque as mulheres são em geral melhores”, declarou o ministro da Justiça.

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