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Política Sérgio Moro não poderá advogar por seis meses e receberá salário de ministro

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O ex-juiz disse que "quem perde é o País pela instabilidade". (Foto: Isaac Amorim/MJ)

A Comissão de Ética Pública da Presidência decidiu nesta terça-feira (2) que o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro deve cumprir período de quarentena.

Pela decisão, Moro: receberá salário por seis meses; poderá dar aulas e escrever artigos no período; não poderá trabalhar como advogado durante a quarentena.

A lei que dispõe sobre o conflito de interesse no serviço público diz que pessoas que tenham exercido cargo de ministro, entre outros no alto escalão do governo federal, devem respeitar a chamada “quarentena” de seis meses antes de assumir emprego no qual possam se valer de informação privilegiada.

Sérgio Moro tomou posse no cargo em 1º de janeiro de 2019 e anunciou a demissão há pouco mais de um mês, em 24 de abril.

Na ocasião, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro havia interferido na Polícia Federal (PF) ao demitir o então diretor-geral da corporação, Maurício Valeixo, e ao cobrar a troca no comando da PF no Rio de Janeiro.

As acusações de Moro levaram à abertura de um inquérito para investigar o caso. O pedido de abertura foi apresentado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), e o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou as investigações.

Desde que Moro fez as acusações, Bolsonaro nega ter interferido na Polícia Federal.

Reunião ministerial

Moro afirma que a gravação da reunião ministerial de 22 de abril comprova a tentativa de Bolsonaro de interferir na Polícia Federal.

O conteúdo da gravação se tornou público em 22 de maio, por decisão de Celso de Mello. Na reunião, Bolsonaro disse:

“Já tentei trocar gente da segurança nossa no Rio de Janeiro, oficialmente, e não consegui! E isso acabou. Eu não vou esperar foder a minha família toda, de sacanagem, ou amigos meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence a estrutura nossa. Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele! Não pode trocar o chefe dele? Troca o ministro! E ponto final! Não estamos aqui pra brincadeira.”

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