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Mundo Sete países mais ricos do mundo pretendem impor teto ao valor do barril de petróleo russo

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Moscou avisou que não venderá petróleo aos países que assinarem esse acordo. (Foto: Kremlin/Divulgação)

Os 27 países da União Europeia (UE), o G7 (Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Japão) e a Austrália chegaram a um acordo para impor um preço máximo de US$ 60 ao barril de petróleo procedente da Rússia, segundo maior exportador mundial do combustível.

A medida entra em vigor na segunda-feira (5), em conjunto com um embargo da UE ao petróleo russo, em uma nova intensificação das sanções aplicadas desde que o presidente Vladimir Putin ordenou a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro.

A Rússia já afirmou que “não aceitará” a imposição de um preço máximo para seu petróleo.

“Não aceitaremos esse teto”, declarou o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, citado por agências de notícias russas, acrescentando que Moscou está “analisando” a medida.

O G7 afirmou que pretende “evitar que a Rússia lucre com sua guerra agressiva contra a Ucrânia e apoiar a estabilidade nos mercados mundiais de energia”.

A Polônia, grande aliado da Ucrânia, desejava que a UE adotasse um valor muito menor para o teto, com o objetivo de acelerar as dificuldades para a economia russa. Yermak lamentou que isto não tenha acontecido.

“Deveria ter sido fixado em US$ 30 (o barril) para destruí-la mais rapidamente”, escreveu o chefe de gabinete da presidência ucraniana.

“Temos que suportar”

O governo da Ucrânia prevê que o teto ao preço do petróleo decidido pelas potências ocidentais vai derrubar a economia da Rússia, ao mesmo tempo que pediu à população para “aguentar” as privações provocadas pelos bombardeios contra as centrais de energia do país.

“Sempre alcançamos nosso objetivo e a economia da Rússia será destruída. A Rússia terá que assumir a responsabilidade por todos os seus crimes”, afirmou no Telegram o chefe de gabinete da Presidência ucraniana, Andriy Yermak.

Os bombardeios russos das últimas semanas contra as infraestruturas do setor de energia da Ucrânia deixaram milhões de famílias sem luz, água e calefação, em um momento de temperaturas baixas com a aproximação do inverno.

“Temos que aguentar”, afirmou o governador da região Mykolaiv (sul), Vitaliy Kim, no Telegram.

Putin considerou que os bombardeios são “necessários e inevitáveis diante dos ataques provocativos de Kiev”, informou o Kremlin.

Segundo Putin, Kiev é responsável pelas explosões que destruíram parcialmente a ponte russa da Crimeia no início de outubro e, portanto, Moscou estaria no direito de bombardear infraestruturas energéticas da Ucrânia.

Putin voltou a reclamar, em uma conversa com o chefe de Governo da Alemanha, Olaf Scholz, do apoio financeiro e militar que permitiram à Ucrânia infligir derrotas humilhantes à Rússia no maior conflito no continente europeu desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

Mas a contraofensiva ucraniana, aparentemente, deixou de avançar com a mesma velocidade.

Os combates são particularmente “duros” no leste do país, porque “os russos tiveram tempo de preparação” após os reveses sofridos nos últimos meses, afirmou o governador da região de Lugansk, Serguei Gaidai.

A situação também é “difícil” perto de Bakhmut, na região leste de Donetsk, afirma um comunicado do Exército ucraniano. Os russos tentam conquistar esta localidade há vários meses e assumir seu controle seria uma vitória para Moscou após as derrotas recentes.

Biden

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que estava “disposto a conversar” com Putin, mas apenas se o presidente russo buscasse “uma forma de acabar com a guerra” e retirasse suas tropas do país.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, destacou que a Rússia rejeita as condições. “A operação militar vai continuar”, insistiu, usando a terminologia oficial da Rússia para se referir à ofensiva na Ucrânia

 

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