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Notícias Simpósio em Porto Alegre discute o tratamento da asma, doença que mata seis pessoas por dia no Brasil

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Problema pulmonar é um dos mais comuns, com cerca de 20 milhões de pacientes no País. (Foto: EBC)

Com 20 milhões de casos no País, a asma é um dos temas do 2º Simpósio Internacional do Serviço de Pneumologia e Cirurgia Torácica do HMV (Hospital Moinhos de Vento), nesta sexta-feira e sábado em Porto Alegre. A doença crônica que afeta o sistema respiratório causa é responsável por seis mortes por dia no Brasil, a exemplo do que aconteceu com a escritora Fernanda Young, que faleceu aos 49 anos no último domingo no Sul de Minas Gerais.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), um de cada dez pacientes enfrentam a forma grave da enfermidade, que não está controlada em cerca de 75% dos casos. O médico Paulo Pitrez, coordenador institucional de pesquisa do HMV, explica que a asma é um mal silencioso: “A maioria dos pacientes se acostuma ao problema, tolerando sintomas, crises e limitações, sem buscar ajuda e tratamento.

Um estudo realizado pela equipe do pneumologista junto a 2,5 mil alunos de escolas públicas de Porto Alegre indicou que 20% das crianças são asmáticas. Dessas, metade não têm a doença sob controle, 30% recebem medicação preventiva prescrita e 8% precisaram de hospitalização nos últimos 12 meses. “No entanto, o índice de mortalidade pela doença é baixo nesse segmento, enquanto a maioria dos óbitos ocorrem na faixa de 25 a 60 anos”, acrescente Pitrez.

Evento

Durante os dois dias do simpósio, realizado no hotel Sheraton, uma mesa-redonda reunirá os pneumologistas Flavia Beltrami, Leandro Fritscher e Pierangelo Baglio, do Hospital Moinhos de Vento, além do colega Bernardo Henrique Maranhão, professor da Faculdade de Medicina da UniRio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro).

Na pauta, a educação de pacientes asmáticos, casos que não respondem aos tratamentos e medicina personalizada, dentre outros tópicos. Também serão abordados avanços nos tratamentos, possibilidades de diagnóstico mais rápido e preciso e o uso da cirurgia robótica na medicina respiratória.

“A intenção é promover a troca de conhecimentos para qualificar ainda mais os serviços oferecidos aos pacientes”, destaca o pneumologista Marcelo Gazzana, coordenador do evento. “O evento reunirá especialistas nacionais e internacionais da área, com debates voltados para a atualização dos profissionais em relação a técnicas mais modernas de manejo das doenças pulmonares.

As atividades estão previstas para a tarde desta sexta-feira (13h30min) e durante todo o dia de sábado (8h30min às 18h). Mais informações podem ser obtidas por meio do site www.hospitalmoinhos.org.br.

Doença

De acordo com o Ministério da Saúde, a asma é uma das doenças respiratórias crônicas mais comuns no País, assim como a rinite alérgica e a DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica). As suas principais características são dificuldade de respirar, chiado e aperto no peito, respiração curta e rápida. Os sintomas pioram à noite e nas primeiras horas da manhã ou em resposta à prática de exercícios físicos, exposição a alérgenos, poluição ambiental e mudanças climáticas.

Vários fatores ambientais e genéticos podem gerar ou agravar o problema. Dentre os aspectos ambientais estão a exposição à poeira, baratas, ácaros, fungos, variações climáticas e infecções virais (especialmente o vírus sincicial respiratório e rinovírus, principais agentes causadores de pneumonia e resfriado, respectivamente).

Já no que diz respeito a fatores genéticos, destacam-se o histórico familiar, rinite e obesidade, tendo em vista que pessoas com sobrepeso têm mais facilidade de desencadear processos inflamatórios. A doença pode ser controlada e o tratamento, bem como a medicação, é oferecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O paciente deve procurar uma UBS (Unidade Básica de Saúde) para receber orientações sobre tratamento e prevenção de crises.

(Marcello Campos)

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