Por Redação O Sul | 19 de abril de 2019
Em nota, o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) se manifestou por melhores condições no Pronto Atendimento Bom Jesus, em Porto Alegre. O texto denuncia ausência de médicos para atender a população nesta quinta-feira (18). A preocupação do Simpa seria com o risco dos contratos terceirizados ao serviço público. O sindicato ainda afirmou que os porteiros também não compareceram ao serviço, em função de um atraso de três meses nos salários.
Em resposta, a Secretaria Municipal de Saúde informou que o Pronto Atendimento Bom Jesus não apresentou nenhuma restrição de atendimento nesta quinta. O órgão municipal destaca ainda que havia dois médicos clínicos atuando no local, dois a menos do que a escala, por falha da empresa que fornece o serviço médico complementar. Ainda conforme informações da pasta, durante à noite de quinta e madrugada de sexta-feira, o serviço funciona com escala completa e não existe nenhum comprometimento.
Denúncias já haviam sido feitas pelo Simpa, na última semana, sobre o risco de o espaço de atenção à saúde fechar, por falta de profissionais. O Sindicato reiterou que a nova terceirizada, Competence, também não “parece não ter condições de assumir o serviço”. A direção do Simpa afirma ter comparecido ao local e conversado com funcionários, constatando falta de leitos na emergência, situações que consideram “resultado da falta de compromisso da gestão municipal com a saúde da população”.
Sobre a atuação da empresa terceirizada, A SMS afirmou que ela foi notificada e segue sendo constantemente monitorada pelo setor de urgências da Secretaria, destacando, também, que a reincidência de notificações pode gerar rescisão e até inabilitar a empresa para participar de demais certames públicos.
