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Porto Alegre Sistema avançado de ressonância magnética tem alta eficácia em diagnósticos de esclerose múltipla, concluem pesquisadores do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre

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Estudo foi realizado por equipe de especialistas da instituição. (Foto: Leonardo Lenskij/HMV)

Estudo liderado por especialistas do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, apontou alta eficácia no uso de um sistema avançado de imagem por ressonância magnética para identificar lesões causadas por esclerose múltipla. Trata-se do PSIR, ferramenta capaz de identificar e localizar com precisão esse tipo de dano, sobretudo quando presente no córtex cerebral ou próximo dessa região.

Com publicação no periódico “Radiologia Brasileira”, a pesquisa foi liderada pelos médicos Marco Aurélio Caneda, Maria Cecília Aragon Vecino e Marjana Reis Lima, do Núcleo de Esclerose Múltipla e Doenças Desmielinizantes e do Serviço de Neurorradiologia da instituição. As conclusões demonstram que métodos como esse podem ser decisivos em decisões terapêuticas, incluindo a transição para tratamentos mais potentes após a identificação de lesões “silenciosas” no córtex cerebral.

Para a neurologista Maria Cecília, a ressonância magnética é indispensável não apenas em âmbito de diagnóstico. É fundamental também no acompanhamento da eficácia do tratamento estabelecido:

“A identificação mais precisa e precoce de lesões corticais na esclerose múltipla passou a ser de suma importância, uma vez, que na última revisão dos critérios diagnósticos da doença, as presença de lesões com essa localização passaram a figurar entre os critérios definidores da patologia”.

O estudo apontou conexão relevante entre o número de lesões corticais e o grau de incapacidade dos pacientes. “A literatura médica tem demonstrado que a presença de lesões corticais é um marcador importante de piora da incapacidade dos pacientes com esclerose múltipla ao longo da doença”, esclarece a pesquisadora.

No Hospital Moinhos de Vento, a busca por lesões corticais por meio do PSIR já faz parte de um protocolo-padrão de ressonância magnética para pacientes com esclerose múltipla (ou com suspeita da doença). O exame é rápido, com duração aproximação de aproximadamente seis minutos, e não há necessidade de preparo extra em relação ao exame convencional.

Doença pouco conhecida

A esclerose múltipla (EM) é uma doença neurológica crônica e autoimune que atinge cerca de 40 mil brasileiros. De acordo com a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (Abem), trata-se também de algo ainda pouco conhecido pela população.

Sua manifestação se dá por meio de diversos sintomas e sinais, que podem variam conforme o indivíduo e as áreas afetadas. Na lista estão alterações de sensibilidade e até perdas de visão ou equilíbrio, por exemplo. A maioria dos pacientes conseguem levar uma vida normal, sem redução da expectativa de vida, desde que sigam corretamente o tratamento.

Apesar de muitos acreditarem que a enfermidade acomete a população mais idosa, é também comum em jovens (sobretudo entre os 20 e os 40 anos) e pode se manifestar até mesmo durante a infância. Em termos de gênero, atinge mais mulheres que homens, especialmente em função de aspectos hormonais.

(Marcello Campos)

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