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Economia Sistema de pagamentos PIX lidera em número de transferências, mas perde da TED em valor movimentado

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Novo sistema já bate as TEDs em quantidade de transferências, mas ainda perde em valor transacionado pela falta de adesão entre empresas

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Novo sistema já bate as TEDs em quantidade de transferências, mas ainda perde em valor transacionado pela falta de adesão entre empresas. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O PIX, novo sistema de pagamentos brasileiro, completa três meses de operação integral nesta terça-feira (16). Em pouco tempo, a tecnologia desenvolvida pelo BC (Banco Central) domina o número de transferências realizadas, mas perde para as TEDs em valor transacionado.

Segundo dados do BC, mais de 286 milhões de operações foram finalizadas por meio do PIX em 2021. As TEDs somam 53,2 milhões de transferências no mesmo período, apenas 18,5% do total do PIX.

Quando a métrica é valor transacionado, a situação se inverte. Enquanto o PIX movimentou R$ 225 bilhões neste ano, as TEDs movimentaram R$ 2,7 trilhões, mais de 10 vezes mais que o novo sistema.

Isso se explica porque oito a cada 10 transferências realizadas pelo PIX ainda são feitas de pessoa para pessoa (P2P). No fechamento de janeiro, foram 81,8% do total nessa modalidade das quase 170 milhões de operações fechadas.

Os valores trocados por empresas dariam volume ao PIX, mas empresários ainda têm dúvidas sobre a cobrança de taxas e acabam mantendo as operações como eram antes. Boa parte dos bancos já oferecia transações gratuitas para clientes preferenciais, por exemplo.

As operações pelo PIX entre empresas (B2B) ocupam uma modesta fatia de 2,5% do total do mês de janeiro. E os pagamentos por produtos e serviços também estão em marcha lenta: de pessoas para empresas (P2B) o montante foi de 8,3%, enquanto de empresas para pessoas (B2P) foi de 7,2% do total transacionado no primeiro mês do ano.

Atrasos

Além das taxas, comerciantes ainda têm pouca aderência ao PIX porque, através dele, ainda é possível fazer apenas pagamentos à vista.

O Banco Central, inclusive, anunciou no fim do ano passado que decidiu adiar para março o início da implementação da oferta do PIX Cobrança para pagamentos com vencimento – uma das novas funcionalidades para o sistema de pagamentos instantâneos, que permitirá a lojistas, prestadores de serviços e outros empreendedores emitir um QR Code com vencimento futuro.

Segundo o BC, os participantes do PIX enquadrados na modalidade provedor de conta transacional devem estar aptos para oferecer aos usuários finais, após 15 de março, a leitura de QR Code, ou o tratamento de PIX Copia e Cola, associado a um PIX Cobrança, para pagamentos com vencimento.

Quando anunciou o PIX Cobrança em outubro, o BC explicou que o QR Code com vencimento futuro funcionará como um boleto.

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