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Saúde Só 22% dos alunos de ciências da computação, uma das áreas mais promissoras dos empregos do presente e do futuro, são mulheres

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Projeto com o objetivo de criar um banco de talentos de mulheres que saibam programar atrai cada vez mais interessadas. (Crédito: Reprodução)

Apesar das boas notas em matemática e física, Iana Chan, 27 anos, não cursou ciências da computação na universidade. “Não parecia um curso para mulheres”, diz. Mas, ao dar aulas a seu irmão caçula, com dislexia, e ouvir uma colega de trabalho falar que era “burra” e jamais aprenderia a desenhar um site na internet, decidiu enfrentar os clichês e criou um clube de programadoras no ano passado.

O clubinho evoluiu e virou a “PrograMaria”, iniciativa que oferece cursos de introdução às ferramentas necessárias para desenhar um site, usar a linguagem JavaScript, além da lógica da programação. O curso pretende reduzir dois gargalos habituais do mundo tecnológico brasileiro: a falta de mão de obra especializada e de diversidade. Só 22% dos alunos de ciências da computação – uma das áreas mais promissoras dos empregos do presente e do futuro – são mulheres, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apesar de elas serem maioria em boa parte do ensino superior.

“PrograMaria.”

Para as 30 vagas da primeira turma da “PrograMaria” houve 970 inscritas. “Teria que fazer 30 turmas para conseguir dar conta da procura inicial”, surpreendeu-se Iana. A iniciativa já foi premiada pelo Google e conseguiu diversas parcerias. A ideia é criar um banco de talentos de mulheres que saibam programar.

Assumidamente nerd e filha de imigrantes chineses criada na área rural, Chan, depois de estudar jornalismo e trabalhar em uma fundação ligada à educação, percebeu que todos os desenvolvedores de sites e aplicativos eram homens. “Que engraçado, não tem mulher”, pensou. E isso também a motivou a investir no seu projeto.

Outras iniciativas de feminismo digital têm surgido, como “PyLadies” e “MariaLab” – ambas, aliás, querem ensinar programação também para adolescentes. Nos Estados Unidos, a ONG Girls Who Code (“Meninas que Programam”) já treinou mais de 10 mil jovens secundaristas em 40 diferentes Estados, desde o final de 2012. A organização já arrecadou 16 milhões de dólares de grandes empresas, como Facebook, Goldman Sachs, AT&T, Microsoft, JPMorgan Chase e Viacom. Várias delas patrocinam bolsas, estágios e até uma rede de ex-alunas para que estas se conheçam e se ajudem na profissão. (Folhapress)

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https://www.osul.com.br/so-22-dos-alunos-de-ciencias-da-computacao-uma-das-areas-mais-promissoras-dos-empregos-do-presente-e-do-futuro-sao-mulheres/ Só 22% dos alunos de ciências da computação, uma das áreas mais promissoras dos empregos do presente e do futuro, são mulheres 2016-07-22
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