Ciência Sonda apresenta foto da Terra à distância de 37.600 km
Por Redação O Sul | 7 de março de 2019
A sonda israelense Beresheet, enviada em missão para a Lua, fez sua imagem e enviou-a para a Terra. Na terça-feira (5), a espaçonave israelense Beresheet tirou sua primeira foto, enquanto se encontra em uma órbita elíptica a uma distância de cerca de 37.600 km da superfície da Terra, e a transferiu para o centro de controle.
A uma distância de 37.600 km do nosso planeta, a câmera da sonda #Beresheet capturou uma imagem da Terra. É possível ver claramente a Austrália. Essa foto foi tirada durante um giro lento e mostra a bandeira de Israel junto com o texto em hebraico “am yisrael chai.”
A selfie, feita pela câmera da Bereshit, mostra uma parte deste dispositivo com a Terra em fundo (a Austrália é visível no quadro), bem como um tablet com inscrições em hebraico e inglês: “O povo de Israel está vivo”, “Pequeno país, grandes sonhos”.
Os líderes do projeto dizem que esta é a foto mais distante da superfície da Terra já captada por uma câmera israelense.
A primeira nave espacial israelense foi lançada da base de Cabo Canaveral, Flórida (EUA), em direção à Lua na noite de 21 de fevereiro.
Denominada de Beresheet (que significa “Gênesis” em hebraico), ela será a menor e mais barata nave espacial que já desembarcou na Lua e colocará Israel entre as três superpotências que já fizeram pousos lunares de vários tipos: EUA, Rússia e China.
A Beresheet, assim que chegar à Lua, será a primeira nave da iniciativa privada a realizar este feito. O pouso está previsto para acontecer no dia 11 de abril, com a nave sendo capturada pela órbita lunar no dia 4 do mesmo mês. Até então, as únicas entidades a pousar uma nave na Lua foram as agências espaciais estatais da antiga União Soviética, Estados Unidos e China. Toda a missão da Beresheet, incluindo o lançamento, custou cerca de US$ 100 milhões.
Luas de Júpiter
Em julho do ano passado, foram descobertas 12 novas luas ao redor de Júpiter, que agora tem 79 satélites naturais e é o planeta com a maior quantidade de luas no Sistema Solar. E é possível ajudar a humanidade a batizar cinco dessas doze novas luas jovianas.
Contudo, as ideias precisam seguir algumas regras. Quem aprova nomes para objetos espaciais é a União Astronômica Internacional, que é bastante rígida no processo.
As luas de Júpiter recebem nomes das mitologias grega e romana, sendo usados nomes de personagens que são descendentes ou amantes do deus principal do Panteão, Zeus/Júpiter. No entanto, a escolha de nomes para as luas de Júpiter também usa como base a direção das órbitas desses objetos.
Duas das cinco luas em questão orbitam na mesma direção em que o planeta gira, o que requer um nome que termine com a letra “a”, enquanto as outras três luas ainda sem nome orbitam na direção oposta, recebendo nomes que terminem com “e”. Ainda, de acordo com as regras oficiais, os nomes não podem ser muito parecidos com os que já estão em uso em outras luas e asteroides, e, claro, não podem ofender nenhuma cultura.
É possível conferir todas as regras para se nomear uma lua de Júpiter no site do Carnegie Institution for Science e, quem tiver sugestões legais e quiser participar da seleção, é só enviar um tweet ao perfil @JupiterLunacy com as ideias, não esquecendo de explicar por que escolheu tais nomes e também de adicionar a hashtag #NameJupitersMoons. O prazo para fazer isso é até o dia 15 de abril.
