Quarta-feira, 24 de dezembro de 2025
Por Redação O Sul | 25 de julho de 2015
Usado no controle da raiva, o soro antirrábico tem estoques baixos no País. O produto é utilizado nos casos em que uma pessoa é mordida por um animal e há maior risco de adquirir a doença. O objetivo é produzir anticorpos no local do ferimento, a fim de controlar o vírus rapidamente.
Os baixos estoques de soro foram confirmados por secretarias de saúde em nove Estados: Pará, Paraná, Goiás, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Minas Gerais, Piauí, Alagoas e Paraíba, além do Distrito Federal. A maioria, no entanto, afirma que o problema é nacional. Em geral, as pastas informam que, desde o início deste ano, o envio do produto ocorre de forma irregular, sem contemplar todo o quantitativo solicitado. Questionado, o Ministério da Saúde informou que a situação ocorre “devido a readequações do cronograma de entrega do soro antirrábico”.
A pasta diz ainda que envia informes frequentes às secretarias estaduais de saúde sobre as medidas para garantir a oferta dos produtos, “otimizar o uso e reduzir possíveis desperdícios”. Em 2015, foram enviadas aos Estados 32.892 ampolas de soro antirrábico. Em nota, o Ministério da Saúde afirma que a situação deverá estar regularizada até o fim do ano.
Vacinação
Campanhas de vacinação contra a raiva em cães e gatos devem começar mais tarde ou ficar para o início de 2016. O atraso tem gerado temor em alguns Estados e entre entidades de medicina veterinária. (Folhapress)