Terça-feira, 03 de junho de 2025

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política Supremo nega pedido do ex-deputado Daniel Silveira para trabalhar fora da prisão

Compartilhe esta notícia:

Silveira está no regime semiaberto, na colônia agrícola em Magé, no Rio de Janeiro.

Foto: Plínio Xavier/Agência Brasil
Silveira está no regime semiaberto, na colônia agrícola em Magé, no Rio de Janeiro. (Foto: Plínio Xavier/Agência Brasil)

O Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido do ex-deputado federal Daniel Silveira para trabalhar e estudar fora da prisão. Em julgamento realizado em plenário virtual e encerrado na noite da última sexta-feira (30), os ministros confirmaram, por nove votos a dois, o veto do ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal, ao pedido de Silveira, que permanece no regime semiaberto.

A defesa do ex-parlamentar argumentou que a medida, ao permitir que ele saísse para esses fins, ajudaria na ressocialização. Silveira está no regime semiaberto, na colônia agrícola em Magé, no Rio de Janeiro. Seus advogados alegaram que sua situação é “equivalente à do regime fechado”, pelos impedimentos de trabalhar e estudar, e criticam o sistema prisional.

“O falido sistema carcerário brasileiro, abarrotado de presos, não contribui em nada para a ressocialização do apenado. Dessa forma, uma oportunidade de trabalho remunerado e estudo em unidade de ensino superior está intimamente ligada ao objetivo do Estado na tentativa de ressocialização”, argumentou a defesa de Silveira.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se posicionou contra o recurso, alegando que Silveira já descumpriu antes outras condições impostas.

Condenado pelo Supremo em abril de 2022 por tentar impedir, com violência ou grave ameaça, o livre exercício dos Poderes e por coação no curso do processo, Daniel Silveira também foi multado em R$ 192,5 mil e tornou-se inelegível por oito anos. No mesmo mês da condenação, o então presidente Jair Bolsonaro concedeu um indulto presidencial ao ex-deputado, anulando a pena.

Porém, em 2023, já no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o STF derrubou o indulto e determinou a prisão imediata, alegando inconstitucionalidade da medida. O voto de Moraes se baseia na conduta de Silveira no fim de 2024, quando ele foi colocado em liberdade condicional às vésperas do Natal, mas descumpriu medidas judiciais, como o uso da tornozeleira eletrônica e a proibição de acessar redes sociais. Três dias depois, ele voltou à prisão.

Moraes foi acompanhado pelos ministros Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Flávio Dino, Edson Fachin, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Luiz Fux e Luís Roberto Barroso. Votaram contra o relator os ministros André Mendonça e Nunes Marques. “Se, a meu ver, o reeducando poderia já estar gozando do benefício do livramento condicional, guardando o repouso noturno em sua residência, quanto mais deve poder deixar o estabelecimento prisional para trabalho externo e estudo”, defendeu Mendonça.

As informações são do portal de notícias Metrópoles.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

Deputados mandaram R$ 277 milhões a prefeituras de parentes via emendas em 2024
Em 11 anos, governo federal gastou R$ 3,5 bilhões em viagens sob sigilo para servidores
https://www.osul.com.br/supremo-nega-pedido-do-ex-deputado-daniel-silveira-para-trabalhar-fora-da-prisao/ Supremo nega pedido do ex-deputado Daniel Silveira para trabalhar fora da prisão 2025-06-01
Deixe seu comentário
Pode te interessar