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Armando Burd Surpresa e expectativa

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Ulysses Guimarães. (Foto: Banco de Dados)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

As condições de temperatura e de pulsação do governo serão conhecidas terça-feira, quando ocorrer a filiação do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ao PMDB. Se o comparecimento de lideranças for reduzido e os discursos um tanto constrangidos, em função das surpreendentes prisões de ontem, o partido admitirá que sofreu o petardo, obrigando à rápida reconsideração sobre o que fazer.

Porém, se os telefonemas que serão disparados no final de semana pela cúpula do governo tiverem eco, a chapa Temer-Meirelles poderá respirar, deixando de lado o tubo de oxigênio que a sustenta.

Hipótese pouco provável

O ministro Luís Roberto Barroso, que mandou prender aliados e amigos do presidente Temer, citou no despacho “o risco concreto de destruição de provas”. Não são neófitos ou colecionadores de museu para arquivar documentos que, eventualmente, possam vir a incriminá-los.

Dinheiro a menos

O governo de Minas Gerais duvida dos cálculos da União para os repasses do Fundo de Participação dos Estados. Corresponde à devolução de 21,5 por cento da receita arrecadada com os Impostos de Renda e sobre Produtos Industrializados. Os mineiros denunciam ter recebido 1 bilhão a menos nos últimos meses e vão recorrer à Justiça. Os demais estados sobem as antenas para acompanhar o desfecho e, se possível, entrar na carona.

Há 20 anos

A 30 de março de 1998, o governo federal ampliou o prazo de negociação para rolagem das dívidas dos Estados. O problema que impedia a assinatura pelo Rio Grande do Sul era o contrato que repassaria as empresas do setor de energia à Eletrobras. O ministro interino da Fazenda era Pedro Parente.

Corrida

O PP, por enquanto, é o que mais cresce com a janela de trocas: aumenta de 45 para 60 o número de deputados federais. A Câmara tem 513 integrantes.

Ambição freada

O PPS é o primeiro partido a anunciar que não terá candidato à Presidência da República. A justificativa foi dada ontem pelo senador Cristovam Buarque: evitar o perigo da pulverização de candidaturas lúcidas, cuidadosas e moderadas. Quando todos os nomes forem conhecidos, haverá o anúncio do escolhido para receber o apoio. Os demais partidos não perderão a chance da vitrine, mesmo não tendo a mínima chance de êxito.

Esperando o que virá

Muitos leitores acreditam que a eleição de 2016 significou o último capítulo das ilusões perdidas.
Este ano, não será possível afrontar a verdade cristalina dos fatos, a começar pela mais grave financeira do setor público.

Radiografia

Na conversa entre pais de alunos, que se encontraram ao meio dia de ontem em um shopping de Porto Alegre, houve uma opinião predominante: na grande maioria, o ensino médio brasileiro não passa de ano nem colando.

Pressentiu a perda

O presidente do Congresso Constituinte, Ulysses Guimarães, comentou, a 30 de março de 1988, sobre a saída de deputados de seu partido: “O PMDB tem sido a vaca leiteira, que sempre deu a todos nós votos de legenda. Numa hora de dificuldade, devemos estar solidários com a sigla.”
Não adiantou. Três meses depois, os dissidentes criaram o PSDB.

De plantão

O sobrenome do futuro ministro da Fazenda não poderia ser mais adequado. Guardia, em espanhol, é guarda. Deverá estar armado até os dentes para evitar que o déficit do governo federal vá além dos 154 bilhões de reais previstos para este ano.

Luzes, câmera, ação

São evidentes as semelhanças entre Hollywood e Brasília, duas cidades com cenários sempre prontos para seriados de lances rocambolescos.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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