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Rio Grande do Sul Suspenso, julgamento do primeiro réu do incêndio na Boate Kiss não tem data para ocorrer

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A tragédia matou 242 pessoas

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
A tragédia matou 242 pessoas. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

Agendado para começar nesta segunda-feira (16), o julgamento do primeiro dos quatro réus indiciados por homicídio no processo criminal que apura o incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria, foi suspenso e não tem data certa para acontecer. Duzentas e quarenta e duas pessoas morreram e 636 ficaram feridas na tragédia, ocorrida em janeiro de 2013.

Na última quinta-feira (12), o TJ-RS (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul) ainda ajustava os preparativos para que o produtor musical Luciano Bonilha Leão comparecesse perante o júri. Cinquenta jornalistas de vários veículos estavam cadastrados para cobrir o julgamento, previsto para durar de três a cinco dias. Diante do interesse que o caso desperta, medidas para limitar o número de presentes e evitar o risco de propagação do novo coronavírus (Covid-19) tinham sido aprovadas. Duzentos e cinquenta assentos do Centro de Convenções da Universidade Federal de Santa Maria estavam reservados para parentes das vítimas e dos acusados.

O anúncio veio tarde da noite do mesmo dia. Por volta das 23h, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) tornou pública a decisão do ministro Rogerio Schietti Cruz. A pedido do MP (Ministério Público) e de parentes das vítimas, o magistrado suspendeu o julgamento até que a Justiça gaúcha se manifeste sobre o pedido de desaforamento (transferência) do júri, ou seja, defina onde o julgamento deve ocorrer, se em Santa Maria ou Porto Alegre. Decisão que, talvez, seja anunciada nesta semana

O MP quer reunir os quatro réus do processo em um mesmo júri. Isso porque o TJ-RS transferiu para a Capital gaúcha o julgamento dos outros três acusados, os empresários Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann e do músico Marcelo de Jesus dos Santos. A defesa dos três alegou que, em Santa Maria, havia o risco de os jurados agirem com parcialidade, devido à comoção que o episódio gerou na cidade de cerca de 280 mil habitantes. A tese é endossada pela Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria.

 

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