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Brasil Silvia Maluf visitou o marido na penitenciária, em Brasília, sem a revista íntima

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Ex-prefeito de SP foi condenado por lavagem de dinheiro durante gestão na capital paulista. (Foto: Fotos Públicas)

Antes reticente em receber visita de familiares na Papuda, cadeia de Brasília onde cumpre pena desde dezembro de 2017, o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), 86 anos, recebeu na segunda-feira passada (19), a visita da mulher, Sylvia, de 82 anos. Ela esteve no local por 20 minutos. Tratou-se de uma “visita humanitária”, nome técnico que a direção do presídio dá aos que visitam presos idosos e doentes, entre outros. Nesses casos, a pessoa não precisa se submeter ao protocolo de segurança, que inclui ficar nua na hora da revista.

Dona Sylvia insistiu muito para ver o marido. Ela não sai de casa e cancelou o jogo diário de tranca com a as amigas desde a prisão de Maluf. Ainda não há outra data marcada para ir vê-lo na cadeia. Flavio, um dos quatro filhos do casal, pede muito para ver o pai, que até o momento não autorizou sua entrada.

Prisão domiciliar

O ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Jorge Mussi indeferiu um pedido liminar de prisão domiciliar formulado pela defesa do deputado federal Paulo Maluf, preso desde dezembro de 2017 por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal). A defesa alegava questões humanitárias e riscos à saúde do deputado para justificar a concessão da medida liminar, mas o ministro entendeu que, por ora, os autos indicam que o parlamentar tem recebido assistência médica adequada na prisão.

Maluf foi condenado pelo STF à pena de sete anos e nove meses de prisão, em regime fechado, pela prática de crime de lavagem de dinheiro.

Por meio do habeas corpus, a defesa apontou o caráter humanitário do pedido de recolhimento domiciliar, tendo em vista o frágil estado de saúde do parlamentar. Além da idade avançada – o deputado tem 86 anos –, a defesa alegou que Maluf tem doenças graves como câncer e diabetes, com possibilidade de deterioração rápida do quadro clínico no caso de manutenção da prisão.

Ainda segundo a defesa, o crime imputado ao parlamentar teria sido cometido há mais de 20 anos, o que demonstraria a ausência de risco à ordem pública ou econômica no caso de concessão de prisão domiciliar.

Em relação ao pedido de prisão domiciliar humanitária, o ministro Mussi destacou que, de acordo com informações do juízo da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, Maluf vem recebendo a assistência médica necessária à sua saúde, inclusive com a adoção, pelo estabelecimento prisional, das exigências da defesa com vistas a evitar a ocorrência de danos mais sérios.

Ao indeferir o pedido de liminar, o ministro Jorge Mussi ressaltou que “a questão poderá ser analisada em maior profundidade pelo colegiado, quando do exame do mérito da impetração, pois não se desconhece o grave estado de saúde do paciente, mas também não se pode deixar de reconhecer, neste momento, o adequado tratamento médico aparentemente disponibilizado pelo estabelecimento prisional em que se encontra recolhido, o que não impedirá a adoção de outras providências que se fizerem necessárias, no curso da execução da pena, caso ocorra alteração do quadro fático, visando resguardar a dignidade e condições físicas e mentais do paciente”.

 

 

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