Segunda-feira, 05 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 3 de janeiro de 2022
O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002
Foto: Marcello Casal Jr./Agência BrasilDesde o início deste ano, os investidores com recursos no Tesouro Direto estão pagando menos para manter o dinheiro aplicado. A taxa de custódia dos títulos caiu de 0,25% para 0,2% do valor dos papéis.
Segundo o Tesouro Nacional, a redução da taxa atende a um compromisso firmado entre o órgão e a B3 para monitorar as condições de mercado e aproveitar oportunidades para baratear de forma permanente a taxa cobrada pela Bolsa de Valores.
Em nota, o Tesouro informou que as mudanças pretendem tornar o Tesouro Direto mais barato, acessível, com liquidez e seguro para os investidores. Segundo o órgão, a democratização de títulos públicos a pessoas físicas ajuda a sociedade a ter mais educação financeira e a entender como o governo se financia.
A medida foi anunciada em outubro, durante a Semana do Investidor, promovida pela Comissão de Valores Mobiliários em parceria com a B3, a Bolsa de Valores brasileira. A custódia dos títulos públicos comprados por pessoas físicas cabe à Bolsa, que recebe uma remuneração pelo serviço duas vezes por ano: uma em janeiro e outra em julho.
Captação de recursos
O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros.
A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis pré-fixados.