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Política Simone Tebet aceita o Ministério do Planejamento. Não haverá bancos públicos na pasta sob seu comando

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Sob a pasta do Planejamento, a expectativa é de ter o controle do Programa de Parceria de Investimentos (PPI) e a secretaria de coordenação das estatais

Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação
Sob a pasta do Planejamento, a expectativa é de ter o controle do Programa de Parceria de Investimentos (PPI) e a secretaria de coordenação das estatais. (Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação)

A senadora Simone Tebet, em conversas com lideranças do seu partido, disse que na reunião com o presidente Lula vai aceitar o Ministério do Planejamento.

Há uma confusão a ser esclarecida, segundo fontes do MDB: a senadora nunca exigiu o Planejamento turbinado pelos bancos públicos. Apenas disse que imagina que a função do Ministério seja planejar as ações da administração direta e indireta, levando sugestões, por exemplo, para políticas habitacionais, na Caixa, e de apoio e fomento ao agronegócio, no Banco do Brasil.

Sob a pasta do Planejamento, a expectativa é de ter o controle do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), a secretaria de coordenação das estatais, incluindo os bancos, o que fortaleceria o planejamento de políticas públicas, além do IBGE e do Ipea.

Esses últimos órgãos são fundamentais para o Ministério. O IBGE traz todo o retrato do Brasil, que é importante para o planejamento. Já o Ipea sempre foi um instituto para pensar o futuro do país. Faz sentido que esses órgãos fiquem lá.

Conversa sincera

Em uma conversa sincera que selou o nome de Simone Tebet (MDB-MS) para o Ministério do Planejamento, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, disse à futura ministra que sabia das diferenças que separam as visões econômicas de Tebet e do futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).

“Eu sei que vocês têm posicionamentos diferentes”, disse Lula, segundo relatos. Em seguida, o político fez um pedido: “O que não podemos é que essas diferenças ocorram para fora”.

Depois, Lula ainda deixou claro que será o árbitro de eventuais divergências entre as pastas.

“Quando não for possível um consenso, vocês trazem para mim que eu decido”, definiu.

Simone Tebet é influenciada por um pensamento liberal na economia, enquanto Haddad tem uma visão mais desenvolvimentista.

Bolsonaro

De acordo com o colunista Cláudio Humberto, Simone Tebet é uma das mais alinhadas ao governo de Jair Bolsonaro (PL) nas votações no Congresso Nacional. Em 85% das vezes, a senadora votou de acordo com os interesses do atual governo. O índice é maior que a média da base governista no Senado, 83%, e supera também o índice de fidelidade da Câmara, 74%. Na economia, Tebet cola no governo. Acompanhou o desejo do Planalto na reforma da Previdência e na Lei da Liberdade Econômica, por exemplo.

O índice de Tebet é mais elevado que de alguns bolsonaristas, como Eduardo Girão (Pode-CE), 82%; e Carlos Portinho (PL-RJ) 84%.

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