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Brasil Temer afirma que é “muito provável” que o rebaixamento da nota de crédito do País seja revisto com a aprovação da reforma da Previdência

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Empresa canadense procurou Departamento de Justiça americano para colaborar com apurações sobre supostas propinas a Temer e MDB. (Foto: Divulgação)

O presidente Michel Temer afirmou nesta segunda-feira (29) que é “muito provável” que o rebaixamento da nota de crédito do Brasil seja revisto pela agência de classificação de risco S&P Global Ratings caso a reforma da Previdência seja aprovada em 2018. “A agência de rating rebaixou nota do Brasil porque achou que a reforma da Previdência não seria aprovada. Se aprovar a reforma, é muito provável que essa nota seja recuperada”, disse.

O presidente disse ainda que o governo federal não deve ceder mais no projeto da reforma além do que já fez em relação ao texto original. Apesar disso, o presidente admitiu que o diálogo com o Congresso Nacional pode gerar algum tipo de modificação na proposta, sem especificar o que poderia ser.

Temer citou números da melhora econômica que a reforma deve gerar para o País e voltou a destacar que “um milhão de servidores públicos representa metade do déficit previdenciário”. “Não estamos fazendo nada mais que aplicar o princípio de igualdade previsto na Constituição. Será que o trabalhador público trabalha mais arduamente que o trabalhador do setor privado?”, questionou. As afirmações foram dadas em entrevista a uma rádio em São Paulo.

Congresso

Temer ressaltou que a situação no Congresso já é “bem melhor” para a aprovação da reforma da Previdência. O presidente mostrou otimismo sobre a possibilidade do projeto ser aprovado pelos deputados na volta do recesso parlamentar.

“Eu acho que a situação é bem melhor. Conseguimos fazer uma comunicação muito adequada, esclarecendo para a população o que é a reforma da Previdência. Nós conseguimos esclarecer que a reforma não atinge os mais carentes. Para quem ganha até dois salários mínimos ou até o teto da Previdência, não vai ter nenhuma diferença”, explicou.

Temer destacou também que o governo excluiu da reforma da Previdência os trabalhadores rurais e tratou com naturalidade as “angústias” de deputados em relação ao tema, por causa do clima de eleições. “O período é um pré-eleitoral. É natural que deputados tenham angústias sobre a reeleição. Realmente, divulgou-se que a Previdência ia acabar com todos os trabalhadores. Agora está mudando essa concepção. Quem não votar pela Previdência estará fazendo mal ao País”, afirmou.

O presidente pediu a oportunidade ainda de falar de uma “inverdade” sobre a mudança na idade mínima para aposentadoria. O presidente explicou que a alteração para 65 anos só irá ocorrer daqui a 20 anos. “Quem faz as contribuições hoje se aposenta com 55 anos. Daqui a 20 anos é que vai se estabelecer a idade mínima de 65 anos. É uma reforma muito suave, mas fundamental para o País.”

Temer defendeu que a reforma da Previdência seja aprovada ainda neste ano porque, caso isto não ocorra, continuará sendo um tema debatido nas eleições ou em próximos governos. “Se não aprovarmos a Previdência, ela será um tema permanente para candidatos este ano”, disse o chefe do Executivo.

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