Terça-feira, 14 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 12 de agosto de 2016
O presidente da República em exercício, Michel Temer, classificou nesta sexta-feira (12) de “lamentável acidente” a morte do agente da Força Nacional Hélio Andrade que estava no Rio de Janeiro para atuar na segurança da Olimpíada. Temer deu a declaração a jornalistas no Palácio do Planalto após se reunir com o presidente da Armênia, Serj Sargsyan.
O ataque à Força Nacional ocorreu na última quarta (10), depois que três agentes da corporação entraram por engano no complexo de favelas da Maré, no Rio. Após ser baleado na cabeça e socorrido em estado grave no Hospital Salgado Filho, Hélio Andrade foi operado, mas não resistiu ao ferimento e, na noite desta quinta (11), o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, confirmou a morte do agente.
“Foi um lamentável acidente, mas que foi imediatamente combatido. […] Houve, de qualquer maneira, presença das forças federais e estaduais que lá estão”, declarou Temer.
Nesta sexta, o governo federal decretou luto oficial pela morte de Hélio Andrade e a decisão foi publicada no “Diário Oficial da União”.
“É declarado luto oficial em todo país, pelo período de um dia, contado a partir da data de edição deste decreto, em sinal de pesar pelo falecimento do soldado Hélio Vieira Andrade, da Polícia Militar do Estado de Roraima, que, não hesitando em cumprir o seu dever, foi vitimado em atuação efetiva durante operação da Força Nacional de Segurança Pública nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016”, diz o texto.
Ao falar com jornalistas sobre o episódio, o presidente em exercício avaliou que o ritmo da Olimpíada não ficará “paralisado” em razão da morte do agente e o fato não “deslustra” o evento esportivo, que, na avaliação de Temer, “está ocorrendo em ritmo normalíssimo com muitos brasileiros ganhando medalhas”.
“Tenho absoluta convicção que as Olimpíadas vão fazer com que o Brasil mais uma vez seja reconhecido pelo mundo”, afirmou o presidente em exercício, sem responder sobre se avalia que a morte do agente afeta a imagem do país. (Roniara Castilhos/AG)