Terça-feira, 04 de novembro de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Temporal em Petrópolis, no Rio de Janeiro, deixa 117 mortos; mais de 130 pessoas estão desaparecidas

Compartilhe esta notícia:

Corpo sendo retirado, na manhã desta quarta (16), da barreira que atingiu o Morro da Oficina, em Petrópolis.

Foto: Reprodução
Tragédia deixou mais de 130 mortos, mais de 200 desaparecidos e 967 pessoas desabrigadas. (Foto: Reprodução)

O número de mortos em Petrópolis, município na região serrana do Estado do Rio de Janeiro, após a tempestade de terça (15) chegou a 117 até as 20h30min desta quinta-feira (17). Dos 101 corpos que estão no Instituto Médico Legal (IML), 65 são de mulheres e 36 de homens. Desses, 13 são menores. Ao todo, 33 corpos foram identificados.

Até o momento, 134 registros de desaparecimento foram feitos. Cerca de 500 bombeiros trabalham nas buscas aos desaparecidos. Segundo a Secretaria Estadual de Defesa Civil, 24 pessoas foram resgatadas com vida.

Entre os sobreviventes, os rodoviários que trabalhavam nos dois ônibus que foram arrastados para dentro do rio Quitandinha conseguiram sair dos veículos com vida.

Segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta, permanece muito alta a possibilidade de ocorrência de eventos de movimentos de massa na Região Serrana do Rio, especialmente em Petrópolis.

Ainda de acordo com o Cemaden, estes fatores indicam um elevado nível de umidade do solo que pode favorecer a ocorrência de deslizamentos de terra mesmo na ausência de chuva.

Na manhã desta quinta, foram publicadas duas medidas no Diário Oficial do Rio de Janeiro para ajudar o município. O pagamento do IPVA e do ICMS foram prorrogados para o segundo semestre e a Alerj vai repassar R$ 30 milhões para a prefeitura de Petrópolis.

O governador Cláudio Castro (PL) está na cidade da Região Serrana, onde concedeu uma coletiva ao lado do prefeito Rubens Bomtempo e do secretário de Estado de Defesa Civil, Leandro Monteiro.

“Foi a pior chuva desde 1932. Realmente, foram 240 milímetros em coisa de duas horas. Foi uma chuva altamente extraordinária”, atualizou o governador. Segundo Castro, o temporal em Petrópolis uniu ‘tragédia histórica’ e ‘déficit que realmente existe’.

A Prefeitura decretou estado de calamidade pública e informou que as equipes dos hospitais foram reforçadas para o atendimento às vítimas.

Logo cedo na quarta-feira (16), era possível ver o tamanho da devastação – embora, em muitos locais, fosse difícil distinguir o que era casa, o que era terra ou o que era rua.

Morros vieram abaixo, carregando pedras do tamanho de carros; veículos ficaram empilhados com a força da correnteza; vias importantes foram bloqueadas, dificultando o acesso aos desabrigados.

Em nota, a Polícia Civil informou que montou uma Força-Tarefa em Petrópolis. Cerca de 200 policiais, entre peritos legistas e criminais, papiloscopistas, técnicos e auxiliares de necropsia, servidores de cartório e de diversas delegacias da Região Serrana atuam no apoio terrestre e aéreo no município.

A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) fará contato e atendimento especializado aos que buscam informações de desaparecidos e boletins de ocorrência.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Na Hungria, Bolsonaro fala de meio ambiente e crise Rússia-Ucrânia
Crise na Ucrânia: Rússia expulsa vice-embaixador americano, e Estados Unidos prometem resposta
https://www.osul.com.br/temporal-em-petropolis-no-rio-de-janeiro-deixa-105-mortos-mulheres-sao-maioria/ Temporal em Petrópolis, no Rio de Janeiro, deixa 117 mortos; mais de 130 pessoas estão desaparecidas 2022-02-17
Deixe seu comentário
Pode te interessar