Quinta-feira, 06 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 24 de setembro de 2019
O Conselho Especial da Justiça Militar estabeleceu uma pena de dois anos e oito meses de detenção ao tenente-coronel André Luís Pithan, ex-comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar (BPM). Ele teria se envolvido em um caso de corrupção passiva onde foi declarado culpado de proteção a uma milícia que atuava em Pelotas. Na época, Pithan estava trabalhando na cidade do Sul gaúcho.
Ele já havia sido preso antes, em 2016, por porte ilegal de arma. A condenação de Pithan, em primeira instância, foi unânime, com quatro votos de juízes militares (todos oficiais) e um voto de um juiz civil. Cabe recurso e, por isso, o tenente-coronel continuará em liberdade.
Ainda conforme o processo, ele não teve envolvimento direto com esses crimes, mas teria se omitido de fiscalizar a atuação da milícia e, além disso, recebido valores para repassar informações privilegiadas de interesse dos milicianos.