Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 11 de janeiro de 2020
"Acredito que estou no meu melhor momento", disse a atriz
Foto: DivulgaçãoDeborah Secco está de volta à TV em “Salve-se quem puder”, próxima novela das 7 da TV Globo, que estreia no dia 27 de janeiro. Na história assinada por Daniel Ortiz, ela interpreta Alexia, uma atriz que está prestes a realizar seu maior sonho: estrelar uma novela.
Durante uma viagem a Cancún, Alexia vira testemunha de um crime no momento em que a cidade está prestes a ser atingida por um furacão. Com isso, precisará entrar para o Programa de Proteção à Testemunha no Brasil e será obrigada a mudar sua identidade e estilo de vida.
Com a identidade nova, passará a atender pelo nome de Josimara e abdicará da chance de trabalhar como atriz. Questionada se já teve receio de precsar largar seu ofício, Deborah ponderou.
“Eu já tive mais medo. Já achei que caso não desse mais para atuar, talvez eu não fosse feliz, mas aí você amadurece, a vida anda e outras coisas vão te preenchendo. Hoje, entendo que tudo que acontecer não vai ser um fim, vai ser um recomeço. A novela fala muito disso: do quanto a gente aprende ao perder o que a gente acreditar ser a coisa mais importante da nossa vida. Quando, na verdade, as coisas que estão por vir podem ser muito mais interessantes.”
Maturidade
A atriz avalia que a chegada aos 40 anos, completados em novembro, trouxe maturidade para enfrentar situações que não saem como planejadas. “Acho que nada me paralisaria se eu tivesse que recomeçar. Hoje, eu teria muita tranquilidade para fazer essa transformação. Acho que isso vem dos 40 anos, do amadurecimento que vem com a estrada que a gente percorre.”
Aprendizados
Deborah avalia ainda que não é o tipo de pessoa que gosta de esquecer antigas memórias. “Tenho muito apego ao meu passado e a tudo o que eu vivi. O que teve de bom, de ruim, tudo me transformou na pessoa que eu sou hoje e eu não consigo me ver sendo outra pessoa. Acredito que estou no meu melhor momento. Um momento mais tranquilo, sem ansiedade e se eu tirasse algo do que eu vivi, talvez eu não tivesse chegado até aqui onde eu cheguei. Não abriria mão de absolutamente nada.”