Por Redação O Sul | 26 de dezembro de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Houve época em que o combate à corrupção no país era equiparado às lendas como boitatá, Saci Pererê e mula-sem-cabeça. O conhecimento adquirido no exterior, o avanço da tecnologia de investigação e a determinação dos integrantes dos órgãos de fiscalização levaram à mudança profunda de rumos.
Em março, a Operação Lava-Jato vai completar cinco anos. Há o que comemorar. A ideia antiga de que aos amigos se oferecia tudo e aos inimigos, a lei, foi alterada. Passou a incluir a avaliação ética e a aplicação de penas rigorosas.
Diagnóstico está conhecido
O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, sabe e promete agir: nas atuais condições em que as empresas operam, vergadas pela mais alta carga tributária do mundo, a competitividade se anula. É a explicação inicial para o processo de desindustrialização que o país enfrenta.
Teste nas salas de aula
O primeiro confronto entre a esquerda e o governo Bolsonaro não ocorrerá no Congresso Nacional. O principal motivo é a exclusão do PT, que não estará no frentão do PDT, do PSB e do PPS. Isso enfraquecerá o movimento.
Para abril, professores, alunos e funcionários de universidades públicas preparam greve nacional. Mergulhadas em ideologias de propósitos sectários, farão das faculdades as trincheiras.
Sem ruptura
Em outros tempos, deixar um cargo público no governo estadual, em consequência de derrota eleitoral, provocava desgostos, sentimentos e reações. Em conversas reservadas, surgiam sugestões como alistar-se na Legião Estrangeira e servir no Saara tunisiano, prestar serviços como escafandrista em Luxor ou recolher-se a um monastério na Capadócia.
Hoje, nem precisam limpar as gavetas. Ficam no mesmo lugar os que desejam.
Nem o poder une
Uma crise de egos quase inviabiliza o PSL gaúcho.
É só rir
Cientistas da Universidade de Oxford afirmam após pesquisas: a forma do riso é a circunstância mais reveladora da personalidade de cada pessoa. Eleitores começam a conferir a reação dos que assumirão cargos públicos.
Negócio de alto risco
Antes de concluir o ano letivo, um professor do curso de Administração em escola de nível superior perguntou: é melhor abrir um açougue ou uma livraria?
A resposta de 90 por cento dos alunos: um açougue.
Prova de que o ramo da leitura fechou para balanço.
Vale para outras cidades
A prefeitura de Belo Horizonte dá o exemplo: instalou um lixômetro na área central da cidade. Em menos de 24 horas, 10 toneladas foram recolhidas nos quarteirões do entorno. Garrafas PET, latas e folhetos jogados no chão acabam arrastados e entopem os bueiros, que deixam de cumprir a função de escoamento, inundando as ruas. Depois, reclamam dos alagamentos.
Quem vai comandar
Pela primeira vez, uma mulher presidirá o Legislativo municipal mais antigo do Estado. Entre 21 vereadores da Câmara de Rio Grande, Andréa Westphal, do PEN, foi eleita.
Possibilidade de salvar
O polo naval de Rio Grande e São José do Norte chegou a ter 24 mil trabalhadores em 2015. Hoje, não passam de 70. Os integrantes da equipe do futuro governo do Estado, que vêm de Pelotas, conhecem bem o problema e vão se empenhar para a reversão do quadro.
Agora ou nunca
O mundo não deixará de consumir petróleo e, para extraí-lo em alto mar, precisa de plataformas. O polo de Rio Grande e São José do Norte tem as condições necessárias para impulsionar de novo a Economia da região, estacionada desde o fim do ciclo das charqueadas. A população merece nova chance de emprego e desenvolvimento.
Dois tempos
Já tem nome o jogo a ser praticado nos três primeiros meses dos governos federal e estaduais: política da paciência. Depois, vai virar um salve-se quem puder.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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