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Política Transição de governo começa na próxima segunda-feira

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Segundo Geraldo Alckmin, o objetivo dos trabalhos é o "da transparência, do planejamento, de continuidade dos serviços prestados à população"

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Equipe, dividida em 31 áreas temáticas, vai preparar primeiros atos de Lula após a posse. Entre nomes anunciados estão ex-ministros Paulo Bernardo e Guido Mantega. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, se encontrou no início da tarde desta quinta-feira (03) com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, no Palácio do Planalto, na primeira reunião para tratar da transição de governo. “Nós deveremos começar a partir de segunda-feira da próxima semana (07) [a transição do governo]. Então, todo o fluxo de informações também foi conversado”.

“Nós vamos encaminhá-las todas para o ministro Ciro Nogueira, para Casa Civil, e a transição instalada, com o objetivo da transparência, do planejamento, de continuidade dos serviços prestados à população e que a gente possa, nesse período, ter todas as informações e poder dar continuidade aos serviços, não interrompê-los e de outra forma, nos prepararmos para a posse no dia 1º [de janeiro]”, disse Alckmin.

Reuniões de trabalho

De acordo com Geraldo Alckmin, a partir de segunda-feira (7) começarão uma série de reuniões de trabalho. De acordo com a legislação, 50 pessoas podem ser nomeadas para atuar no período de transição, grupo que pode ter ainda servidores federais e voluntários. Os nomes, segundo o vice-presidente eleito, também devem começar a ser anunciados na segunda-feira.

“A partir de segunda-feira (7), depois que a gente fizer reunião com presidente Lula, a gente começa a divulgar os nomes da transição”, informou.

Apoiadores

Partidos que apoiaram a candidatura de Lula indicarão nomes para compor a equipe de transição. Segundo Alckmin, também haverá conversas com políticos e partidos que aderiram apenas no segundo turno, como Simone Tebet (MDB) e o PDT. No primeiro turno, dez siglas compuseram a coligação nacional em apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva: Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), Federação PSOL/Rede (PSOL e Rede), PSB, Solidariedade, Pros, Avante e Agir. No segundo turno, partidos como PDT e Cidadania também aderiram à campanha.

Orçamento 2023

Na manhã desta quinta-feira, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, integrantes da equipe de transição e parlamentares petistas estiveram reunidos com o relator geral da Comissão Mista de Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI).

Uma proposta de emenda à Constituição, que está sendo chamada de PEC Emergencial de Transição, é a aposta do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, para viabilizar o pagamento de promessas da campanha, como o Auxílio Brasil de R$ 600, a partir de janeiro de 2023. O texto, que será construído até a próxima terça-feira (8), flexibiliza o teto de gastos com despesas inadiáveis, como o programa de transferência de renda.

O senador Marcelo Castro disse que as promessas de campanha de Lula não cabem na proposta orçamentária para 2023, montada pelo governo de Jair Bolsonaro. “Todos sabem que não tem recurso para Farmácia Popular e que foram cortados recursos da saúde indígena, dos imunobiológicos e das vacinas. O Orçamento já é deficitário por si próprio. Pelo nono ano consecutivo, estamos fazendo Orçamento com déficit de aproximadamente R$ 65 bilhões”, disse.

Encontro com Bolsonaro

Segundo Geraldo Alckmin, o presidente Jair Bolsonaro (PL) reafirmou apoio à transição com o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após encontro entre os dois nesta quinta-feira no Palácio do Planalto.

“Foi positivo. O presidente convidou, nós estávamos saindo já. Reiterou o que disse o ministro Ciro Nogueira e o general Ramos. Para que se tenha transição tranquila, da disposição do governo de prestar todas as informações, colaborações, pautadas pelo interesse publico”, disse Alckmin.

Questionado se houve parabenização pela parte de Bolsonaro, o ex-governador de São Paulo respondeu que Bolsonaro falaria posteriormente. O encontro entre os dois durou menos de dez minutos e na sequência o presidente Bolsonaro retornou à residência oficial, no Palácio da Alvorada.

Segundo auxiliares da presidência, Alckmin foi levado a Bolsonaro por Pedro César de Sousa, chefe de gabinete do atual presidente. O vice-presidente eleito foi chamado no momento que deixava o palácio após conversar com os jornalistas.

 

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