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Rio Grande do Sul Treze montadoras suspenderam ou reduziram a produção de veículos no Brasil

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A Volkswagen foi a primeira montadora a anunciar a suspensão da produção no País, em 19 de março

Foto: Divulgação
A Volkswagen foi a primeira montadora a anunciar a suspensão da produção no País, em 19 de março. (Foto: Divulgação)

Uma crise considerada sem precedentes no fornecimento de componentes, aliada à queda da demanda no mercado interno com o agravamento da pandemia de coronavírus, levou à paralisação total ou parcial de 13 das 23 montadoras de automóveis do Brasil, somando 29 fábricas paradas de um total de 58. Os dados são da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).

Em janeiro e fevereiro, durante a crise de falta de oxigênio em Manaus (AM), ao menos quatro fabricantes de motocicletas da Zona Franca paralisaram temporariamente a produção, segundo a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares). Outras indústrias da região tiveram que reduzir turnos devido ao toque de recolher imposto para conter a proliferação do vírus no Estado.

Com a parada da produção, especialistas do setor automotivo estimam que até 300 mil veículos podem deixar de ser fabricados neste ano. Entre 60% e 70% dos cerca de 105 mil empregados diretos do setor estão em casa neste momento.

A paralisação temporária de parte da indústria piora a perspectiva para o desempenho da economia brasileira em 2021. As projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) já vêm sendo reduzidas desde janeiro, devido ao agravamento da pandemia e ao lento avanço da vacinação.

A Volkswagen foi a primeira montadora a anunciar a suspensão da produção no País, em 19 de março. “Com o agravamento do número de casos da pandemia e o aumento da taxa de ocupação dos leitos de UTI nos Estados brasileiros, a empresa adota esta medida a fim de preservar a saúde de seus empregados e familiares”, informou a companhia na ocasião.

Nos dias seguintes, os anúncios de parada se sucederam. Algumas das empresas apontaram a falta de componentes como motivo para redução da produção, caso da Volvo e da GM.

Conforme o último levantamento da Anfavea, estão paradas: Mercedes, Renault, Scania, Toyota, Volkswagen, Volkswagen Caminhões e Ônibus, BMW, Agrale, Honda, Jaguar e Nissan. GM e Volvo não pararam totalmente, mas reduziram substancialmente a produção.

As paralisações começaram em 24 de março, e as empresas devem retomar a produção nesta semana e no final de maio. Mas os analistas avaliam que as paradas podem ser estendidas, dependendo do andamento das medidas de isolamento social nos Estados e municípios, já que em muitos deles as concessionárias estão fechadas, impedindo as vendas.

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