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Política Tribunal Superior Eleitoral troca chefe da área de informática, um dos implementadores da urna eletrônica

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O sistema atualmente em vigor nas eleições é o proporcional. (Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE)

Em meio ao debate sobre o “voto auditável” encapado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mudou nesta terça-feira (11) o comando da área responsável pela tecnologia da informação — que lida, entre outras coisas, com a urna eletrônica.

Segundo o jornal O Globo, fontes do TSE dizem que a saída de Janino não tem qualquer relação com o ressurgimento das discussões sobre o voto impresso. Os interlocutores avaliam que a permanência dele como secretário de Tecnologia da Informação tornou-se delicada após os problemas registrados nas eleições municipais de 2020 — e que sua saída vinha sendo costurada desde então.

Valente, que passará a tocar a área, era responsável pelos aplicativos do TSE, como o “E-título”, e tem forte apoio dentro do tribunal, segundo os mesmos interlocutores. Janino continuará na Corte, como assessor especial da presidência, onde fará a transição para o seu sucessor.

O debate sobre o “voto auditável” está na ordem do dia de apoiadores de Jair Bolsonaro, que questiona a credibilidade da urna eletrônica desde 2018, antes mesmo de ganhar as eleições. No último final de semana, o presidente disse a apoiadores acreditar que, “com toda a certeza”, o voto auditável será aprovado para as eleições de 2022.

“Teremos sim uma maneira de auditar o voto por ocasião dos votos de 2022, ganhe quem ganhar”, acrescentou.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho de Jair Bolsonaro, convocou os seus seguidores a votarem favoravelmente a uma consulta pública sobre uma ideia legislativa de obrigatoriedade do “voto impresso em 100% das urnas“. O deputado utilizou seu perfil no Twitter para pedir votos em apoio à medida na última segunda (10).

Essa ideia legislativa chegou ao Senado por meio da população, ainda em 2018. Na época, a sugestão foi apoiada por 24.070. Por lei, se uma sugestão tem o aval de 20 mil pessoas, deve ser encaminhada para o Senado.

Desde então, a sugestão está parada na CDH (Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa). Até o momento, a sugestão passou por três relatores que não emitiram um parecer. Agora, aguarda a distribuição para um novo relator.

A deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF) elaborou um projeto para determinar a impressão de cédulas em papel na votação e na apuração de eleições, plebiscitos e referendos no Brasil.

Na última terça (4), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), determinou a criação de uma comissão especial para discutir a proposta. A comissão terá 34 titulares e 34 de suplentes a serem indicados pelas lideranças partidárias. A data da instalação ainda não foi marcada e depende da definição dos integrantes do novo colegiado.

Na quinta-feira (6), Bolsonaro afirmou que, se o projeto que instituiu o voto impresso e auditável for aprovado no Congresso, será adotado no Brasil. “Se não tiver voto impresso, é sinal que não vai ter eleição! Acho que o recado está dado”, declarou em sua live semanal.

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