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Brasil Trinta e seis presos diagnosticados com coronavírus fogem de cadeia no Paraná

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Os detentos escaparam por um túnel de aproximadamente 30 metros. (Foto: Divulgação)

Trinta e seis presos com diagnóstico positivo para o novo coronavírus fugiram da cadeia de Cambará, no Norte do Paraná, na madrugada desta terça-feira (22). De acordo com a coordenação regional do Departamento Penitenciário (Depen), os detentos escaparam por um túnel de aproximadamente 30 metros.

A cadeia enfrenta problemas de superlotação. Antes da fuga, estava com 122 presos em um local com capacidade para 42. Três agentes penitenciários trabalhavam quando os internos conseguiram escapar.

Reginaldo Peixoto, coordenador regional do Depen, informou que dois fugitivos já foram recapturados e que o órgão já trabalha para fechar o buraco.

“Realizamos várias transferências, mas, por causa da pandemia, esse tipo de movimentação acabou sendo mais morosa”, explicou o coordenador regional do Depen.

Coronavírus na cadeia

No dia 16 de setembro, presos e funcionários participaram de uma testagem em massa para a Covid-19.

De acordo com Peixoto, 118 dos 122 presos testaram positivo para a doença, a maioria não apresentou nenhum sintoma. Entre os funcionários, três agentes foram afastados por causa da Covid-19.

A ação foi realizada depois de 13 detentos contraírem a doença. Após a confirmação, esse grupo foi levado para cumprir o período de isolamento na cadeia de Cornélio Procópio. Após 15 dias, quando todos já estavam curados, voltaram para Cambará.

Conforme a coordenação regional do Depen, os presos que apresentaram algum sintoma tiveram febre, dor no corpo e falta de paladar. Nenhum precisou ser internado e o município tem dado apoio com equipes de saúde.

CNJ

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou a resolução que restringiu os casos em que presos podem ser soltos em função da covid-19. Na semana passada, o presidente do conselho, ministro Luiz Fux, assinou a recomendação, mas a norma ainda dependia de aprovação pelo plenário. A votação foi unânime.

De acordo com a Recomendação nº 78, pessoas acusadas de corrupção, lavagem de dinheiro, crimes hediondos e violência doméstica não poderão ser beneficiadas com a revisão da prisão provisória ou do regime de cumprimento de pena.

A decisão do ministro restringe a Recomendação nº 62, editada em março pelo ex-presidente Dias Toffoli. A norma anterior do CNJ abria a possibilidade de soltura a todos os presos.

Pelas duas resoluções do CNJ, juízes e tribunais devem reavaliar a necessidade das prisões efetuadas para evitar a propagação do novo coronavírus nas penitenciárias.

Devem ter prioridade os casos de gestantes, lactantes, mães ou pessoas responsáveis por criança de até 12 anos, idosos, indígenas, pessoas deficientes ou que se enquadrem no grupo de risco.

Na sessão, o CNJ também aprovou uma resolução para estabelecer cotas raciais nas seleções de estagiários nos tribunais do País.

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