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Mundo Ucrânia acusa Rússia de deixar bombas até em máquinas de lavar

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Tropas russas já recuaram de região próxima à capital da Ucrânia. (Foto: Serviço de imprensa do Estado Ucraniano/Divulgação)

O governo da Ucrânia acusa soldados da Rússia de terem deixado bombas e armadilhas letais por todos os lugares nas cidades dos arredores de Kiev recém-libertadas.

Desde que as tropas russas deixaram a região da capital ucraniana para se concentrar na conquista do Donbass, as autoridades locais alertaram para os moradores ainda não voltarem para suas casas, ao menos até que esquadrões antibombas tenham concluído as operações de varredura.

“Os ocupantes instalaram armadilhas em todos os lugares onde passaram a noite. A população encontra explosivos até nas casas de agentes de polícia, socorristas e militares”, declarou no último sábado (16) o ministro do Interior da Ucrânia, Denys Monastyrsky.

Segundo ele, foram encontradas bombas artesanais, granadas e armadilhas letais atrás de portas, dentro de máquinas de lavar, presas em árvores, debaixo de carros, entre camas e dentro de copos.

De acordo com os militares ucranianos, praticamente qualquer objeto pode ter sido preenchido com material explosivo, inclusive brinquedos e celulares.

Recentemente, o presidente Volodymyr Zelensky já havia acusado os russos de amarrarem bombas em cadáveres, que assim explodiriam ao ser sepultados.

Fósforo

O presidente ucraniano Volodmir Zelenski disse recentemente em discurso ao Parlamento da Estônia por teleconferência, que a Rússia está usando bombas de fósforo na Ucrânia, acusando Moscou de usar táticas terroristas contra civis. O líder não apresentou evidências da acusação.

A produção, o uso e o armazenamento de armas desse tipo são proibidos pela Convenção de Armas Químicas de 1997.

As bombas de fósforo branco têm a capacidade de espalhar fogo por uma grande área e queimam até acabar com a presença de oxigênio. O fósforo branco é muito venenoso e pode causar graves queimaduras de difícil tratamento. A Rússia nega usar armas químicas, dizendo que destruiu seus últimos estoques químicos em 2017.

A invasão da Ucrânia efetuada por Moscou, o maior ataque a um Estado europeu desde 1945, fez mais de 4,6 milhões de pessoas fugirem para o exterior, matou ou feriu milhares e deixou a Rússia cada vez mais isolada no cenário mundial.

Reino Unido

Recentemente, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, encontrou-se com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em Kiev, capital do país.

Segundo o premiê britânico, a visita – que não chegou a ser publicamente informada com antecedência – é uma manifestação de “apoio incondicional” ao povo ucraniano.

Logo após a reunião entre os dois líderes, o Reino Unido anunciou o envio de 120 veículos blindados e de sistemas de mísseis antinavio à Ucrânia.

O primeiro indicativo de que Johnson estava em território ucraniano veio de uma foto do encontro com Zelensky postada pela embaixada da Ucrânia em Londres em sua conta no Twitter.

Ele é o primeiro líder do G7 (grupo que reúne sete dos países mais ricos do mundo, entre eles Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália e Japão) a viajar ao país durante o conflito.

Em uma declaração dada após o encontro, Boris Johnson afirmou que a “Ucrânia conseguiu o improvável e repeliu as forças russas das entradas de Kiev, alcançando um dos maiores feitos militares do século 21”.

“É por causa da liderança resoluta do presidente Zelensky e do heroísmo e coragem invencíveis do povo ucraniano que os objetivos monstruosos de Putin estão sendo frustrados”, ele continuou.

“Deixei claro hoje que o Reino Unido está incondicionalmente com eles [ucranianos] nesta luta, e estamos comprometidos a longo prazo. Vamos intensificar nosso apoio militar e financeiro e reunir uma aliança global para colocar um fim nesta tragédia e garantir que a Ucrânia sobreviva e prospere como uma nação livre e soberana.”

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https://www.osul.com.br/ucrania-acusa-russia-de-deixar-bombas-ate-em-maquinas-de-lavar/ Ucrânia acusa Rússia de deixar bombas até em máquinas de lavar 2022-04-17
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