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Política “Um dia muito esperado pela minha família”, diz a ministra Anielle Franco após o Supremo tornar réus os acusados de mandar matar sua irmã, Marielle

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A vereadora do Rio Marielle Franco foi assassinada em 2018. (Foto: Renan Olaz/Câmara do Rio de Janeiro)

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, disse nessa terça-feira (18), após a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tornar réus os acusados de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, que este é um dia “muito esperado” por sua família. Anielle é irmã de Marielle.

Com a decisão, os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa, e outros dois investigados se tornaram réus e vão responder a uma ação penal pelos crimes.

“Um dia muito esperado pela nossa família e pela sociedade brasileira durante esses anos. Desejo que o julgamento seja rápido, pois já esperamos tempo demais”, afirmou a ministra.

Marielle morreu em um atentado a tiros em uma rua do Rio de Janeiro em março de 2018. O motorista dela, Anderson Gomes, também foi assassinado. Executores do crime foram presos no ano seguinte, mas seguiam as dúvidas sobre os mandantes. Em março de 2024, operação da Polícia Federal prendeu os acusados de terem encomendado o crime.

“Reitero minha confiança na Justiça, na Polícia Federal e na condução do Supremo. O Brasil quer e precisa de Justiça por Marielle e Anderson!”, continuou Anielle.

Réus

Veja quem são os acusados agora tornados réus:

* Chiquinho Brazão – é deputado federal pelo Rio de Janeiro. Eleito pelo União Brasil, foi expulso do partido após ser preso, em março, acusado de ser mandante do assassinato. É acusado pela PGR de participação em homicídio qualificado e participação em tentativa de homicídio.

* Domingos Brazão – foi conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro. Também foi preso em março. Ele é acusado pela PGR de crime de organização criminosa, participação em homicídio qualificado e participação em tentativa de homicídio.

* Rivaldo Barbosa – também preso, chefiava a Polícia Civil do Rio à época do início das investigações. O envolvimento dele com o assassinato fez a família de Marielle se sentir traída, porque o delegado prometia aos parentes da vereadora que elucidaria o caso. É acusado de participação em homicídio qualificado, participação em tentativa de homicídio.

Além deles, também foram julgados:

* Ronald Paulo de Alves Paula – major da Polícia Militar, responsável por acompanhar os deslocamentos de Marielle, inclusive de identificar que ela participaria de um evento na noite da execução.

* Robson Calixto Fonseca – conhecido como Peixe, é ex-assessor de Domingos Brazão no TCE do Rio. É acusado de ter fornecido a arma usada no assassinato.

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