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Brasil Um doleiro brasileiro denunciado na Operação Lava-Jato foi preso no Paraguai

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O doleiro Bruno Farina é acusado de integrar um esquema que movimentou R$ 1,6 bilhão em 52 países. (Foto: Divulgação/Interpol)

O doleiro brasileiro Bruno Farina, investigado pela Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro e sócio do “doleiro dos doleiros” Dario Messer, foi preso pela Interpol (a polícia internacional) na noite de quarta-feira (26) no Paraguai.

De acordo com o jornal local ABC Color, a Interpol cercou a casa de Farina no Paraná Country Club – uma área residencial de luxo na cidade de Hernandarias, a 15 quilômetros de Ciudad del Este e a 11 quilômetros de Foz do Iguaçu (PR). O doleiro se entregou.

Citando fontes policiais, o jornal diz que o doleiro foi levado para o aeroporto de Luque, na região metropolitana de Assunção, e encaminhado ao Departamento de Investigação de Crimes da Polícia Nacional. Farina deverá será expulso do país e apresentado às autoridades brasileiras. “Não tenho nada a dizer. No Brasil, nunca foi acusado de nada. É uma investigação e vamos esclarecer tudo com o tempo”, disse Farina à imprensa, segundo o jornal ABC Color.

Operação Câmbio, Desligo

Bruno Farina, Dario Messer e Sérgio Cabral estão entre os 62 denunciados na Operação Câmbio, Desligo, desdobramento da Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro. O grupo é acusado de formar uma organização criminosa que promoveu a evasão de divisas e lavagem de dinheiro desde a década de 1990. Os doleiros são suspeitos de movimentarem R$ 1,6 bilhão em 52 países.

Em maio, a operação prendeu 30 pessoas em quatro Estados e vasculhou imóveis de suspeitos, inclusive os imóveis de Messer e Farina no Paraguai. Eles não foram encontrados, mas os policiais apreenderam computadores, documentos e cartões de crédito.

Denúncia

De acordo com a denúncia do MPF (Ministério Público Federal), a partir da delação premiada dos doleiros Cláudio Barboza, o Tony, e Vinicius Claret, o Juca Bala, foi possível identificar a existência de uma sofisticada rede de doleiros, sediados em diversos Estados e no exterior, que movimentaram quantias vultosas, através de operações de dólar-cabo, por meio de programas criptografados.

Os colaboradores entregaram ao MPF o sistema “Bankdrop”, supostamente utilizado pela organização criminosa, em que estão relacionados mais de 3 mil offshores. Tony e Juca Bala revelaram que também utilizavam um sistema chamado ST, que funcionava como uma conta-corrente, onde eram lançadas as informações dos seus clientes.

Conforme o MPF, Dario Messer, juntamente com os colaboradores Tony e Juca Bala, desenvolveu uma complexa rede de câmbio paralelo baseada inicialmente no Brasil e, posteriormente, no Uruguai. Essa complexa rede de doleiros foi utilizada por Sérgio Cabral, através dos irmãos doleiros Renato e Marcelo Chebar, para enviar recursos ao exterior.

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