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Mundo Um ginecologista foi detido por ser acusado de abusar sexualmente de várias mulheres em uma universidade dos Estados Unidos

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O escândalo afetou a Universidade do Sul da Califórnia, nos EUA. (Foto: Reprodução)

Um ginecologista que trabalhava em uma reconhecida universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, foi preso e acusado nesta quarta-feira (26) de agredir sexualmente 16 jovens durante os exames médicos, disseram as autoridades. George Tyndall foi acusado de abuso por centenas de pacientes durante seus 30 anos de carreira, em um escândalo que afetou a Universidade do Sul da Califórnia (USC).

O médico foi detido pela polícia de Los Angeles na quarta-feira sob múltiplas acusações de penetração e agressão sexual diante de fraude, pelos quais poderá enfrentar uma sentença de até 53 anos de prisão caso seja declarado culpado, informou o gabinete do procurador do distrito.

As acusações contra Tyndall vão desde toques inapropriados a estupro e remontam a 1990. Entretanto, as acusações pelas quais foi detido se relacionam com incidentes desde o ano de 2009.

O médico de 72 anos foi acusado de fotografar as genitálias de suas pacientes, e de fazer comentários lascivos, homofóbicos e até mesmo racistas.

Tyndall supostamente mirava em estudantes mais novas, incluindo mulheres da grande população asiática da universidade, que não falavam inglês fluente ou não estavam familiarizadas com os procedimentos ginecológicos.

O profissional não foi investigado pela universidade até 2016, quando ele pôde se aposentar por meio de um acordo cujos detalhes financeiros não foram revelados. A polícia de Los Angeles abriu sua própria investigação e em um junho na casa do médico. Desde então, acumulou provas para apresentar aos investigadores por potenciais acusações criminais.

No mesmo período, centenas de ex-pacientes processaram a universidade por não responder adequadamente às denúncias contra Tyndall. Em junho do ano passado, a universidade informou ter chegado a um “princípio de acordo” para pagar 215 milhões de dólares em compensações.

Neste mês, um juiz federal aprovou de forma preliminar um acordo na ação judicial coletiva. Tyndall nega qualquer delito.

A Universidade do Sul da Califórnia também foi atingida nos últimos meses por outro escândalo relacionado ao pagamento de subornos para a entrada na universidade.

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