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Brasil Um juiz concedeu a prisão domiciliar ao médium João de Deus por motivos de saúde

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João de Deus foi preso no dia 16 de dezembro. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O juiz Wilson Safatle Faiad, responsável pelo plantão no Tribunal de Justiça de Goiás, decidiu pela substituição de uma das prisões preventivas contra o médium João de Deus por prisão domiciliar, no caso de posse ilegal de armas, por motivos de saúde.

O juiz estabeleceu uma série de condições para a concessão da prisão domiciliar, como pagamento de fiança de R$ 1 milhão, monitoração eletrônica, recolhimento do passaporte e desde que não esteja preso por outro motivo. Apesar da decisão, o médium continua preso por causa das acusações de crimes sexuais. Ele nega as acusações.

Em nota, os advogados do médium destacam que o juiz ressaltou que o cliente “além de idoso, encontra-se com a saúde extremamento debilitada” e que irão continuar apresentando medidas para a liberdade de João de Deus.

No dia 19, policiais civis de Goiás apreenderam pouco mais de R$ 400 mil e cinco armas de fogo em uma das residências do médium goiano. Parte do dinheiro e o armamento estavam guardados no fundo falso de um guarda-roupa, em um quarto de uma das casas que mantém em Abadiânia (GO).

João de Deus está preso desde o dia 16 de dezembro, quando se entregou. A defesa dele espera que o STF (Supremo Tribunal Federal) aprecie o pedido de liberdade depois que o Tribunal de Justiça de Goiás e o STJ (Superior Tribunal de Justiça) negaram os pedidos de liminar (decisão provisória) para que ele fosse liberado para responder ao inquérito em casa, usando, se necessário, tornozeleira eletrônica.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou na quarta-feira (26) ao Supremo Tribunal Federal, manifestação em que defende que o médium João de Deus permanecesse preso.

Para a procuradora, a concessão de um habeas corpus “representa dupla supressão de instâncias do Judiciário, pois o mérito do Habeas Corpus apresentado pela defesa de João de Deus não foi analisado pelo Tribunal de Justiça de Goiás ou pelo Superior Tribunal de Justiça”. O documento foi encaminhado ao presidente da Corte, ministro Dias Toffoli.

A defesa dele espera que o STF aprecie o pedido de liberdade apresentado depois que o Tribunal de Justiça de Goiás e o STJ negaram os pedidos de liminar (decisão provisória) para que o acusado fosse liberado para responder ao inquérito em casa, usando, se necessário, tornozeleira eletrônica. João de Deus é acusado de ter cometido crimes de abusos sexuais contra mulheres que frequentaram a casa onde oferece atendimento espiritual. O Ministério Público apura mais de 250 casos. Ele nega as acusações.

Ao prestar depoimento, na quarta-feira, aos promotores da força-tarefa do MP-GO (Ministério Público de Goiás) que investiga as acusações de crimes sexuais, o médium voltou a afirmar que nunca cometeu nenhum abuso contra frequentadores da Casa Dom Inácio de Loyola e disse não se lembrar das mulheres que o acusam.

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