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Mundo Um juiz dos Estados Unidos ordenou que os filhos de imigrantes sejam devolvidos a suas famílias

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Manifestantes protestam em Los Angeles contra a política imigratória do governo de Donald Trump. (Foto: Reprodução)

Um juiz da Califórnia ordenou que as autoridades de fronteira dos Estados Unidos reúnam as famílias de imigrantes separadas pela política de “tolerância zero”. A ordem, emitida na noite de terça-feira (26) pelo juiz Dana Sabraw em San Diego, deve ser cumprida em até 30 dias. As crianças com menos de 5 anos de idade terão que ser entregues aos pais em até 14 dias.

A decisão é favorável a um pedido apresentado pela ONG de direitos civis e liberdades individuais American Civil Liberties Union, a ACLU, para uma menina de 7 anos que foi separada da mãe congolesa e para outro jovem de 14 anos afastado da mãe brasileira. Mais de 2 mil crianças foram separadas nas últimas semanas de seus pais nos Estados Unidos e ficaram em abrigos. Tratam-se de famílias de imigrantes ilegais retidos nas fronteiras pela política de “tolerância zero” do governo de Donald Trump, adotada em maio.

Pressionado e criticado, Trump voltou atrás e assinou um decreto na semana passada que impede que novas famílias sejam separadas. O governo alegava que a medida era necessária para desencorajar adultos de viajarem de maneira ilegal com seus filhos e de impedir que traficantes de seres humanos e coiotes se aproveitem de menores de idade para cruzarem a fronteira.

Separação, o que dizia a política antes do decreto?

A política estabelecia que todo adulto pego atravessando a fronteira ilegalmente deveria ser criminalmente processado. Se capturado, o indivíduo deveria ser levado a um centro federal de detenção de imigrantes até a apresentação a um juiz. A política não falava em “separação”, porém isso acabava sendo inevitável na prática, já que as crianças não podiam ser mantidas nesses centros.

Ao serem separadas de seus pais, as crianças foram designadas pelo governo como “crianças imigrantes desacompanhadas” e, por isso, levadas para abrigos sob custódia do governo, sem saber para onde seus pais foram. Imagens mostravam crianças dentro de grades, dormindo em colchões no chão com cobertores de alumínio.

Processo

O governo Trump foi processado por 17 Estados dos EUA e o Distrito de Columbia, que estão buscando interromper o que chamam de “cruel e ilegal” política de separar forçadamente famílias imigrantes que adentram o país pelo México. Em uma reclamação apresentada com a Corte do distrito dos EUA em Seattle, os Estados chamaram o decreto do presidente Donald Trump de 20 de junho que pretende suspender as separações de “ilusório”.

Segundo a Reuters, a ação alega que a política do governo é também inconstitucional em parte porque é motivada por “ânimo e um desejo de ferir” imigrantes que chegam da América Latina.

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