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Mundo Ex-médico de Donald Trump disse que a equipe dele invadiu seu consultório e levou seus registros de saúde

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Harold Bornstein relatou que teve relatório sobre saúde de Trump ditado por ele: "Me torturaram por mais de um ano". (Foto: Reprodução)

Médico de longa data do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e que caiu em desgraça com o presidente após revelar detalhes sobre sua saúde, Harold Bornstein afirmou na terça-feira (1º) que dois funcionários de Trump — um deles, seu guarda-costas — invadiram seu consultório em Manhattan em 2017 e removeram todos os arquivos médicos relacionados ao republicano. Ele ainda disse que teve um relatório médico sobre o então candidato republicano ditado pelo próprio em 2015.

Em entrevistas, Bornstein afirmou que o episódio durou meia hora, em fevereiro de 2017, o deixou se sentindo “estuprado, assustado e triste”. O caso ocorreu após o médico tornar público que o chefe de Estado toma medicamentos para promover o crescimento de seu cabelo.

Ele relatou que o guarda-costas do presidente, Keith Schiller, foi acompanhado de um advogado da Organização Trump, Alan Garten, e um terceiro homem que ele não reconheceu, pegando os arquivos. Desde então, não manteve mais contato com ninguém da equipe.

“Me torturaram por mais de um ano”, disse ele à NBC News.

Bornstein disse à emissora que decidiu falar depois de ver relatos de que Ronny Jackson, o candidato do presidente para administrar o Departamento de Assuntos de Veteranos, havia sido acusado de distribuir medicamentos e se comportar de maneira inadequada enquanto médico da Casa Branca. Jackson se afastou da tentativa de assumir o cargo pouco depois.

Sarah Huckabee Sanders, secretária de imprensa da Casa Branca, rejeitou a descrição de Bornstein e disse que os arquivos foram removidos pela unidade médica da Casa Branca como parte de um “procedimento de transição padrão”. Ela não mencionou por que Schiller, que não fazia parte da unidade, estaria presente.

Bornstein disse que não recebeu um formulário de liberação padrão para assinar os registros de Trump antes de eles serem levados. Mas Sarah disse que a unidade médica da Casa Branca forneceu a ele uma carta solicitando os registros.

Relatório forjado

Durante a campanha presidencial, Bornstein escreveu duas cartas reiterando boas condições da saúde de Trump. Em dezembro de 2015, ele disse que Trump seria “o indivíduo mais saudável já eleito à Presidência”. Em setembro de 2016, constatou que Trump estava “em excelente saúde física”. À rede de TV CNN, Bornstein disse que o Trump “havia ditado o conteúdo da primeira carta”.

Bornstein rapidamente caiu em desgraça com Trump após um artigo do “The New York Times”, em fevereiro de 2017, no qual dava conta pública da saúde de Trump. Nele Bornstein discutiu o histórico médico de Trump e se gabou de ter “todos os números de telefone dele e de todas as suas mulheres”. Ele também descreveu os medicamentos que Trump estava tomando: antibióticos para controlar a rosácea, uma estatina para níveis elevados de colesterol no sangue e lipídios, e finasterida, droga relacionada à próstata para promover o crescimento do cabelo.

Bornstein também fez uma breve ligação com a rede CBS. “Querida, isto é Watergate. Adeus!”, disse a uma produtora da emissora antes de desligar, citando o caso que derrubou o presidente Richard Nixon em 1974.

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