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Brasil Um ministro de Michel Temer chamou o presidenciável Ciro Gomes de “débil mental” em mensagem a aliados

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O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, assumiu o comentário. (Foto: Wilson Dias/Agencia Brasil)

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, admitiu que o governo do presidente Michel Temer interferiu junto ao centrão (DEM, PP, PRB, PR e SD) para que o grupo rejeitasse a aliança com o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes. Em mensagem enviada ao pré-candidato do MDB, Henrique Meirelles, e deputados da bancada do partido na Câmara, Marun se refere ao presidenciável pedetista como “o débil mental do Ciro Gomes”.

No texto, cuja autoria foi confirmada pelo ministro, Marun elogia a candidatura própria do MDB e lista uma série de prioridades para a campanha de Meirelles. O ministro afirma que, ao prejudicar Ciro, o governo ajudou indiretamente a pré-candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB), mas que o tucano não merece o apoio do MDB, já que posicionou-se a favor da apreciação de denúncias contra o presidente Michel Temer.

“Colegas, estive refletindo sobre a situação de nossa pátria e conclui que existem males que veem para bem. Estamos agindo corretamente. A atitude de Alckmin nas denúncias o torna não merecedor do nosso apoio. Ajudamos a sua candidatura é verdade, ao vetarmos o apoio do Centrão ao débil mental do Ciro Gomes. Este apoio foi para os tucanos, mas isto não é de todo ruim. Sabemos que a tucanidade de Alckmin não o faz o candidato para o agora. Temos um ótimo candidato e temos liberdade para estabelecermos um projeto realmente modernizador e que não seja refém das mazelas de um presidencialismo de coalizão que sabemos ter sempre a tendência de transformar-se em um balcão de negócios.”

Procurado, Marun disse que a mensagem é “uma opinião pessoal enviada ao candidato (Meirelles) e ao grupo dos deputados do MDB para discussão”. Já a assessoria de Ciro Gomes não se manifestou sobre o assunto.

Na mesma mensagem, Marun citou algumas propostas que deveriam ser encampadas pela candidatura do MDB, como “propor uma forma de leniência para o Caixa Dois já praticado e o criminalizarmos para o futuro”; “propor mandatos para o Supremo Tribunal Federal, revogar a Lei da Bengala, votar a Lei do Abuso de Autoridade, e criarmos uma Corte Constitucional que possa dirimir conflitos entre as decisões do Supremo e a Constituição Federal”; e “propor um Conselho Superior para as Polícias, para que não prospere o Estado Policialesco e as ações dos maus policiais tenham controle externo”.

O ministro também disse que era preciso interferir na programação da TV aberta: “Vamos apoiar a educação criando a obrigatoriedade das TVs concessionárias públicas de apresentarem diariamente das 9 às 11hs e das 14 às 16hs programas educativos produzidos pelo Estado”.

O ministro defendeu ainda a continuidade da política econômica do governo Temer, com a votação da reforma da Previdência “ainda em novembro”, “radicalizar nas privatizações e propor a autonomia do Banco Central” e “uma reforma política que realmente reduza o número de partidos” e “acabe com a reeleição para o Executivo, reduza o número de parlamentares nas casas legislativas”.

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