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Brasil Um ministro do Tribunal Superior Eleitoral negou o pedido de um cidadão para que a eleição presidencial fosse adiada até que Bolsonaro se recupere

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Admar Gonzaga ressaltou impedimentos legais. cronológicos e financeiros para a recusa. (Foto: Divulgação/TSE)

O ministro Admar Gonzaga, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), negou o pedido feito por um cidadão para que a eleição presidencial deste ano fosse adiada até a total recuperação do candidato Jair Bolsonaro (PSL), que segue hospitalizado, sem previsão de alta. Exatamente duas semanas atrás, ele recebeu uma facada no abdômen durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG).

O primeiro turno do pleito ocorre sempre no primeiro domingo de outubro, que neste ano cai no dia 7 de outubro. A solicitação foi feita pelo advogado Eduardo Augusto Silva Teixeira. Como Bolsonaro está impedido – por motivos de saúde – de fazer campanha, reclama que os eleitores estão sendo afastados da oportunidade de conhecer is seus projetos e ideias. Além disso, alega que a igualdade de condições entre os candidatos ficou prejudicada.

Negativa

Admar alegou questões processuais para negar o pedido. Mas deixou claro: mesmo que fosse possível superar essa questão, ele não poderia adiar a eleição. Isso porque a data da eleição é prevista na Constituição Federal e por uma lei ordinária. De acordo com o magistrado, os mandatos têm prazos fixos e, dessa forma, é inviável sujeitar o País a um quadro de indefinição sobre a data da eleição.

Ainda de acordo com o parecer do ministro do TSE, postergar o pleito traria o problema adicional de um grande aumento das despesas de realização:

“Há que considerar os custos elevados que a pretendida suspensão ocasionaria, tendo em vista que, por ser o Brasil um país de extensão continental, a realização de eleição implica mobilização de vários setores da sociedade e dispêndios significativos por parte da Justiça Eleitoral, motivo pelo qual a legislação de regência concentrou em um só pleito a escolha de candidatos para vários cargos na disputa dos pleitos gerais”.

Situação

Conforme o mais recente boletim médico divulgado pelo Hospital Israelita Albert Einstein, onde Jair Bolsonaro está internado desde o último dia 7, o paciente passou a receber alimentação líquida por via oral, com boa tolerância. A nutrição endovenosa, porém, é mantida.

Bolsonaro, atualmente tratado em unidade semi-intensiva, continua sem febre nem outros sinais de infecção. Ele está realizando exercícios respiratórios e caminhadas. No domingo passado, ele recebeu alta da UTI (Unidade de Terapia Intensiva), progredindo para os cuidados semi-intensivos.

O presidenciável do PSL estava na UTI desde o dia 12, quando foi submetido a uma cirurgia de emergência para tratar aderência que obstruía o intestino delgado. Antes das complicações, os médicos já haviam começado a reintroduzir a alimentação por via oral.

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