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Por Redação O Sul | 10 de julho de 2017
Um estudo botânico no sítio arqueológico de Villa Arianna, em Castellammare di Stabia, cidade na província de Nápoles que foi sepultada pela erupção do Vesúvio em 79 d.C junto a Pompeia e Herculano, revelou um dos maiores jardins já encontrados da idade romana.
De acordo com as descobertas dos pesquisadores, arqueólogos e botânicos, o grande espaço contava com uma arquitetura imperial, três suntuosas fileiras de palmeiras e plátanos e vários canteiros de flores.
As escavações na antiga cidade de Stabia, atual Castellammare di Stabia, foram comandadas pelo coordenador científico da Fondazione Ras e pesquisador da Universidade de Maryland, Thomas Noble Howe, pelo profissional do Museu Estatal Hermitage de São Petersburgo Alexander Butyagin e pelo pesquisador da Universidade LMU de Munique Paolo Gardelli.
No jardim também foram encontrados fragmentos de cerâmicas, porções de alfafa, gesso e reboco pintados e partes de mosaicos que os russos levaram para São Petersburgo para poder analisá-los, reconstruí-los e depois devolvê-los à Superintendência de Nápoles.
Segundo os pesquisadores, esses e outros elementos descobertos fazem acreditar que quando a erupção do Vesúvio de 79 d.C aconteceu, aquela área da Villa Arianna estava passando por obras de reestruturação.
Segundo Howe, as escavações realizadas devem ser as últimas, ao menos por um tempo, já que o conselho do mundo arqueológico é o de “não realizar novas escavações porque os achados são tantos que não é esperto expor esses preciosos traços da história a intempéries”. Por isso, para o norte-americano a solução é “ir em frente com as restaurações, que revelarão muitas coisas novas”.