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Mundo Um míssil da Coreia do Norte sobrevoa o Japão e eleva o risco de guerra no leste da Ásia. O governo japonês reagiu com irritação à manobra

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Testes com mísseis balísticos da Coreia do Norte elevaram as tensões na região. (Foto: Reprodução)

Líderes internacionais condenaram veementemente o lançamento de um míssil norte-coreano que sobrevoou o território do Japão na manhã desta terça-feira (29). O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeram aumentar a pressão exercida sobre a Coreia do Norte.

Os dois líderes conversaram pelo telefone por cerca de 40 minutos e “concordaram plenamente” quanto à postura e às medidas que serão tomadas diante das seguidas provocações norte-coreanas, segundo Abe.

O novo lançamento “constitui uma ameaça muito séria e grave, e sem precedentes”, afirmou Abe, anunciando que pediria a convocação de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas “para pressionar ainda mais a Coreia do Norte”. Seul também pediu uma reunião do órgão da ONU sobre o assunto.

Trump transmitiu a Abe “seu forte compromisso de estar 100% com o Japão”, segundo o líder japonês, que também apontou a sua intenção de “trabalhar com China, Rússia e o resto da comunidade internacional para intensificar a pressão” sobre o regime norte-coreano.

O presidente americano afirmou numa declaração escrita que “todas as opções estão sobre a mesa” e que tais “ações ameaçadoras e desestabilizadoras” só aumentam o isolamento do regime de Pyongyang na região e em todo o mundo. Trump salientou que as ações da Coreia do Norte mostram “desprezo pelos [países] vizinhos”.

Além de solicitar a reunião de emergência na ONU, o governo da Coreia do Sul reagiu ao novo teste balístico de Pyongyang deslocando quatro caças F-15K, que lançaram bombas sobre um alvo localizado perto da fronteira desmilitarizada que separa as duas Coreias.

As manobras foram realizadas depois que o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, ordenou que o Exército “exibisse suas capacidades para superar as forças norte-coreanas em caso de ataque”, disse o porta-voz da presidência sul-coreana, Yoon Young-chan.

A China – parceira comercial do regime norte-coreano – apelou ao diálogo para pôr fim à crise em torno do programa nuclear e de misseis balísticos da Coreia do Norte, considerando que as sanções internacionais ao regime não contribuem para encontrar uma solução.

“Os fatos demonstraram que a pressão e as sanções não podem solucionar o fundo da questão”, afirmou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying. “A única via é a do diálogo.”

Rússia, UE e Alemanha manifestam preocupação

A Rússia declarou estar “extremamente preocupada” com a situação na península coreana. “Vemos uma tendência para uma escalada […] e estamos extremamente preocupados com o desenvolvimento geral [na região]”, disse o vice-ministro das Relações Exteriores, Serguei Riabkov.

A chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Federica Mogherini, condenou o lançamento e exigiu que Pyongyang não faça novas provocações. “Estas ações constituem manifestas violações das obrigações internacionais da Correia do Norte estabelecidas em várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU”, afirmou Mogherini em comunicado.

Mogherini proclamou “pleno apoio ao Japão e ao povo japonês em meio a esta ameaça direta”.

O lançamento do míssil, realizado depois de semanas de tensão e agressões verbais entre EUA e Coreia do Norte, “representa uma grave ameaça à paz e à segurança internacionais”, acrescentou Mogherini, pedindo a Pyongyang que se “abstenha de qualquer nova ação provocadora que possa acentuar a tensão regional e global”.

A representante da UE para a política externa garantiu que Bruxelas “apoia plenamente o pedido de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU” e considera “essencial para a comunidade internacional estar unida para responder a este desafio”. A reunião de emergência do Conselho de Segurança solicitada por Tóquio e Washington será ainda nesta terça-feira, em Nova York.

O ministro do Exterior da Alemanha, Sigmar Gabriel, também saudou a convocação da reunião e garantiu que Berlim apoia quaisquer esforços dos EUA de persuadir Pyongyang a retornar à mesa de negociações.

“Nessa situação é ainda mais necessário que a comunidade internacional implemente rigorosamente as sanções existentes para convencer a Coreia do Norte a parar com seu programa nuclear de mísseis e armas”, afirmou Gabriel. “Não podemos simplesmente insistir em uma solução diplomática, enquanto nos sentamos e não fazemos nada.”

 

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