Domingo, 28 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
21°
Mostly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Um vereador, um policial militar e um ex-policial militar são investigados pela morte de Marielle Franco, afirmou o ministro da Segurança Pública

Compartilhe esta notícia:

Jungmann diz que caso está chegando ao fim. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil )

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, confirmou na quinta-feira (10) que os homens apontados por uma testemunha do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes são investigados pela polícia e demais autoridades envolvidas na resolução do caso. Segundo o jornal “O Globo”, uma testemunha depôs que no carro dos assassinos havia um PM (policial militar) do 16º Batalhão (Olaria), um ex-PM da Maré e outros dois homens.

A testemunha é a mesma que afirmou que o vereador Marcello Siciliano (PHS) e o ex-PM Orlando Oliveira de Araújo, conhecido como Orlando Curicica, foram os mandantes do crime. Todos negam qualquer envolvimento no assassinato.

Em carta, Curicica, que é apontado como miliciano e está preso, também negou ter participado do assassinato. O jornal não revelou a identidade da testemunha, disse apenas que ela trabalhava para a milícia de Curicica e que resolveu delatar em troca de proteção.

“O que eu posso dizer é que estes e outros todos são investigados e que a investigação no caso Marielle está chegando na sua etapa final. Eu acredito que em breve nós vamos ter resultados”, declarou Jungmann ao ser questionado. O ministro lembrou ter falado à imprensa pouco depois do assassinato da vereadora e de seu motorista que “tudo apontava para milícias”, mas disse não haver conclusões sobre a participação das mesmas no crime.

“Não estou dizendo que são esses especificamente. Agora, tenho dois níveis que tenho de observar. Um é o nível do jornalismo e suas informações, que evidentemente têm de ser investigadas. E outra é a própria investigação em si sobre a qual a gente, por óbvios motivos, não tem como ficar aqui comentando”, afirmou.

A morte de Marielle ocorreu em 14 de março. O carro foi atingido quando a vereadora voltava para casa. Na prática, a investigação está sob a responsabilidade do governo Michel Temer (MDB), que decretou em fevereiro a intervenção e escalou um general do Exército para o comando da inédita medida. Polícia Militar e Polícia Civil respondem diretamente aos interventores.

Desde o início, a principal linha de investigação é a de motivação política. Diferentes vereadores prestaram depoimento como testemunha — entre eles, um indiciado na CPI das Milícias, concluída em 2008, na qual Marielle atuou.

Ameaçado de morte

Curicica, acusado de chefiar um grupo de milícia na Zona Oeste e que está preso em Bangu 9, contou a seu advogado Renato Darlan que recebeu ameaça de morte. Há cerca de um mês, diz o advogado, o cliente relatou que um carcereiro teria recebido uma proposta de R$ 1 milhão para envenená-lo.

O procurador do acusado disse ainda que tinha sido informado sobre a possível transferência dele de Bangu 9 para Bangu 1, o que aumentou a sua preocupação sobre a integridade física do preso.

 

 

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Menina de 10 anos é resgatada com vida 17 horas após terremoto na Itália
Menina de 8 anos morre protegendo a irmã de 4 anos em terremoto na Itália
https://www.osul.com.br/um-vereador-um-pm-e-um-ex-pm-sao-investigados-por-morte-de-marielle-franco-e-do-motorista-anderson-gomes-afirmou-ministro/ Um vereador, um policial militar e um ex-policial militar são investigados pela morte de Marielle Franco, afirmou o ministro da Segurança Pública 2018-05-10
Deixe seu comentário
Pode te interessar