Terça-feira, 20 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 11 de julho de 2017
Uma adolescente de 14 anos morreu na manhã do último domingo (9) após ser eletrocutada em uma banheira, na casa do pai dela, no Estado norte-americano do Novo México. Segundo familiares de Madison Coe, o celular estava ligado à tomada e deixou uma marca de queimadura em sua mão — tudo indica que ela teria pego o aparelho durante o banho.
Devido ao incidente, a família da menina pretende agora conscientizar outras pessoas sobre como manter-se em segurança para evitar que este episódio aconteça novamente.
“Essa é uma tragédia que não precisa acontecer com mais ninguém. E nós queremos que algo de bom venha disso, como uma conscientização de não usar o celular no banheiro enquanto ele estiver carregando”, afirmou Donna O’Guinn, a avó da adolescente, à emissora “KCDB”. “Ela era muito esperta. Uma aluna muito boa na escola. Ela simplesmente amava a vida”, disse a avó.
Madison jogava basquete e fazia parte da banda na Terra Vista Middle School, onde havia acabado de concluir o oitavo ano.
“Nós precisamos estar bem informados. Nós precisamos ensinar nossas crianças que eletricidade e água não combinam”, salientou Donna. “Ela fará muita falta para todos nós. Ela tem um lugar especial no meu coração”, completou a avó de Madison.
Caso parecido
O americano Wiley Day, de 32 anos, tinha o hábito de deixar o celular carregando em uma extensão enquanto ele, deitado na cama, conferia as redes sociais antes de pegar no sono. No entanto, em uma noite de março, ele quase morreu ao tomar um choque enquanto dormia.
De alguma forma, o cordão de metal que Wiley usava no pescoço delizou entre o plugue do carregador e a tomada da extensão, tornando-se uma espécie de fio condutor. O calor e o choque gerados foram fortes o bastante para jogar o homem no chão. “Foi o pior despertador da vida”, contou o morador de Huntsville, no Estado do Alabama, ao site “Buzzfeed”. Segundo ele, havia fumaça saindo dos lençóis, e partes da pele de seu pescoço estavam se descolando por causa do calor.
O americano dirigiu sozinho para o médico e foi internado na UTI do Hospital Universitário do Alabama, com queimaduras de segundo e terceiro graus no pescoço, peito e mãos. A pele de seu ombro esquerdo foi rasgada pela eletricidade que percorreu seu corpo.
De acordo com o médico Benjamin Fail, um choque de 100 volts pode matar uma pessoa. Em entrevista à emissora “WAAY-TV”, Fall estimou que Wiley sofreu um choque de 110 volts. “Ele tem sorte por estar vivo”, disse.
O celular era um iPhone 7, mas a Apple não comentou o caso. Ao “Buzzfeed”, a empresa enviou uma página no site que “recomenda usar apenas acessórios da Apple que foram certificados”. Na ocasião do choque, o americano usava um fio de extensão de outra empresa.