Segunda-feira, 29 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
19°
Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo Uma atriz pornô foi presa nos Estados Unidos por se deixar tocar por clientes de clube de strip-tease, o que é proibido

Compartilhe esta notícia:

Stormy Daniels, em foto ao ser presa em Columbus, no Estado americano de Ohio. (Foto: Reprodução)

A atriz pornô Stormy Daniels, que supostamente manteve um encontro sexual com Donald Trump, em 2006, foi presa em um clube em Columbus (Ohio) por ter “permitido” que um cliente a tocasse de “forma não-sexual” ao fazer um strip-tease, algo que em muitos Estados do país é proibido, informou seu advogado, Michael Avenatti. Ele afirmou que a prisão no clube Sirens ocorreu quando Stephanie Clifford, o verdadeiro nome dela, estava realizando “o mesmo espetáculo que já fez em quase 100 clubes em todo o país”.

Avenatti argumenta que a prisão, dias depois que a atriz pornô dançou nua nas imediações da Casa Branca, é “politicamente motivada” e é fruto do “desespero”, de Trump. Segundo o advogado, sua cliente caiu numa armadilha.

Stormy Daniels não só afirma ter tido um relacionamento com o presidente em 2006, quando ele já era casado com sua terceira e atual esposa, Melania, como também diz ter recebido um pagamento de 130.000 dólares (507.000 reais) para não divulgar isso. Esse dinheiro foi entregue por um advogado do magnata de Nova York e hoje o inquilino da Casa Branca, e depois reembolsado por Trump.

A atriz pornô recorreu à Justiça para desfazer o acordo, um litígio que ainda não foi resolvido, e denunciou ter sido alvo de intimidação por parte do entorno do presidente. Daniels também se aproveitou da popularidade em razão do litígio com Trump para iniciar uma turnê com performances por locais de strip-tease em todo os EUA, que incluiu o clube de Columbus no qual foi presa. Ela já foi liberada.

Regras

São muitas as regras que permeiam os clubes de strip nos EUA, indústria que faturou US$ 7 bilhões (R$ 27 bilhões na cotação atual) nos 12 meses até março de 2017, segundo a consultoria IbisWorld. No país, cada Estado tem autonomia para legislar sobre o assunto. Mais do que isso: cada condado e cidade também pode ter regras próprias.

Um lugar mais conservador, por exemplo, tende a ter restrições que, na prática, inviabilizam a abertura de clubes do tipo. Vermont é um desses lugares. No Estado inteiro, há apenas um clube de striptease, contabiliza o advogado Corey Silverstein. “São regras tão diferentes que tornam extremamente difícil ou impossível obter uma licença”, diz.

E ele periga perder a permissão para funcionar após um cliente ser flagrado por um fiscal tocando uma das dançarinas, o que é proibido no Estado — funcionários nus, seminus ou parcialmente cobertos devem manter distância de cerca de 90 cm dos clientes.

Em New Hampshire, há três casas, e nenhuma permite nudez total. As dançarinas usam adesivos nos mamilos e biquínis na parte inferior. O conceito de nudez, aliás, é algo vago. Outras limitações dizem respeito à distância em relação a igrejas ou escolas.

Em Delaware, os clubes são proibidos de operar em um mesmo prédio onde já exista um estabelecimento adulto. Também não podem ficar a menos de 850 metros de uma escola ou igreja. A justificativa muitas vezes está baseada no impacto secundário que teria na vizinhança, como aumento da criminalidade e do trânsito e desvalorização dos valores das propriedades.

Também há restrições de horários de funcionamento. Em Baltimore, não podem funcionar das 2h às 12h. Em Delaware, são proibidos de abrir antes das 10h e não podem funcionar depois das 22h. Na Flórida, um dos lugares mais amigáveis a esses clubes, algumas localidades recentemente começaram a impor mais restrições. É o caso da cidade de Opalocka, afirma a advogada Raven Liberty. “Eles estão tentando colocar regras extras aos clubes, dizer quando podem ficar abertos. Essas limitações não existem na lei da Flórida”, diz.

Parte do atrativo desses lugares é o álcool. Mas, ainda assim, há clubes que não podem servir bebidas alcoólicas. Em Nevada, só um estabelecimento oferece strip-tease e drinques. Os demais tem que optar entre um e outro.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

Velloso diz que compromissos profissionais e éticos o impediram de assumir Justiça
Carnaval de rua de Porto Alegre terá banho de espuma
https://www.osul.com.br/uma-atriz-porno-foi-presa-nos-estados-unidos-por-se-deixar-tocar-por-clientes-de-clube-de-strip-tease-o-que-e-proibido/ Uma atriz pornô foi presa nos Estados Unidos por se deixar tocar por clientes de clube de strip-tease, o que é proibido 2018-07-17
Deixe seu comentário
Pode te interessar