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Mundo Uma criança imigrante morre a cada dia em todo o mundo, revelam dados da ONU

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Imigrantes abordados pela polícia de fronteira ao entrarem nos Estados Unidos pelo Texas, cruzando o Rio Grande. (Foto: Kris Grogan/CBP Office of Public Affairs)

Quase todos os dias durante os últimos quatro anos uma criança imigrante morreu ao tentar chegar a um lugar seguro, disse a Organização das Nações Unidas nesta sexta-feira (28), depois que a foto de um migrante e sua filha afogados ao tentarem entrar nos Estados Unidos gerou repercussão global. As informações são do portal G1 e Reuters.

A agência para imigração da ONU afirmou que pelo menos 32 mil imigrantes, incluindo 1.600 crianças, morreram pelo mundo em jornadas perigosas na busca por melhores condições de vida desde que o órgão começou a compilar dados sobre mortes e desaparecimentos de imigrantes, em 2014.

Há mortes em todas as regiões do mundo, segundo Frank Laczko, chefe do centro de análise de dados da OIM (Organização Internacional para as Migrações).

“Aquelas crianças não estão cientes do que está acontecendo e enfrentam riscos terríveis”, disse.

O retrato de Óscar Alberto Martínez, de 25 anos, e sua filha Angie Valeria, de quase 2 anos, deu destaque à luta das 70 milhões de pessoas deslocadas à força pelo mundo – crianças na maioria, de acordo com os dados do Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados).

Pai e filha viajaram de El Salvador para o México e estavam cruzando o Rio Grande em busca de asilo nos Estados Unidos.

A Patrulha de Fronteira dos EUA reportou 283 mortes de imigrantes na fronteira em 2018. Ativistas dizem que o número real é maior do que este, uma vez que muitos imigrantes que morrem em trechos acidentados do deserto ao longo da fronteira de 3.138 quilômetros nunca são encontrados.

O Acnur comparou a foto com o retrato do refugiado sírio de 3 anos Alan Kurdi, cujo corpo apareceu em uma praia do Mediterrâneo em 2015.

Kurdi fazia parte de uma leva de refugiados sírios que causou pânico na Europa, o que levou a Turquia efetivamente a fechar a rota de migrantes pela Grécia, sob pedido da União Europeia.

Desde então, as passagens pelo Mar Mediterrâneo têm diminuído, contribuindo para a queda no número de mortes de imigrantes no mundo para 4.734 em 2018, ante 6.280 em 2017, segundo a OIM.

“Imensa tristeza”

O papa Francisco manifestou grande tristeza em ver uma foto de um homem de El Salvador e de sua filha de pouco menos de 2 anos mortos, de bruços, no Rio Grande, depois de tentarem atravessar o rio na fronteira do México com os Estados Unidos, disse o Vaticano na quarta-feira (26).

A foto de Óscar Alberto Martínez Ramírez e de sua filha Valeria se tornou viral nas redes sociais nos EUA e gerou renovado debate sobre a difícil situação de refugiados e imigrantes oriundos da América Central.

“Com imensa tristeza, o Santo Padre viu as imagens do pai e de sua filha bebê que se afogaram no Rio Grande”, disse o porta-voz do Vaticano, Alessandro Gisotti.

“O papa está profundamente entristecido com a morte deles e está rezando por eles e por todos os imigrantes que perderam suas vidas na tentativa de fugir da guerra e da miséria.”

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