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Brasil Uma deputada demitiu assessor que usou verba pública para mandar encomendas à família

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Alê pediu que a Casa abra um processo administrativo contra o ex-funcionário. (Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)

Um assessor da deputada Alê Silva , do PSL de Minas Gerais, usou R$ 1,5 mil da verba parlamentar do gabinete de Alê com serviços postais para mandar encomendas à família dele, alegando que seu cartão de crédito “não foi aprovado”. Ele tinha um salário bruto de R$ 6,5 mil e foi demitido.

Alê pediu que a Casa abra um processo administrativo contra o ex-funcionário.

Ele alegou que usou R$ 1,5 mil da cota parlamentar para enviar “encomendas pessoais de família, dentre as quais materiais de cama e objetos diversos particulares”.

Segundo o ex-assessor, que trabalhou por oito meses com Alê Silva, a verba do gabinete foi gasta por “necessidade de envio das encomendas”. Ele escreveu uma carta explicando a situação.

A deputada também anexou comprovantes de que o ex-funcionário devolveu o dinheiro à Casa.

Acusações

Em abril deste ano, a deputada acusou o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, de orquestrar um esquema de laranjas dentro do PSL. Em depoimento à Polícia Federal, Alê ainda relatou supostas ameaças de morte por parte do titular da Pasta.

Eleita com 48 mil votos, Alê Silva foi a primeira congressista a relatar às autoridades a existência do esquema de laranjas do PSL de Minas, comandado nas eleições pelo atual ministro de Jair Bolsonaro.

Álvaro Antônio negou ter feito ameaças e disse que a deputada faz campanha difamatória contra ele em busca de espaço no partido no Estado. ​

Revelado pela Folha de S.Paulo no início de fevereiro, o caso das laranjas do PSL, então partido do presidente Bolsonaro, é alvo de investigações da Polícia Federal e do Ministério Público em Minas e em Pernambuco e levou à queda do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, que comandou o partido nacionalmente em 2018.

Uma série de reportagens desde então mostrou que Álvaro Antônio patrocinou em Minas um esquema de candidaturas de mulheres que receberam expressivos recursos públicos do partido, sem sinal de que tenham feito campanha efetiva. Parte desse dinheiro público foi parar em empresas ligadas a assessores de seu gabinete na Câmara. Ele exercia o mandato de deputado federal em 2018.

Em entrevista dada à Folha à época, Alê Silva afirmou que descobriu o esquema após a eleição, a partir de relatos de políticos do PSL de Minas e de pesquisa nos dados da prestação de contas das candidatas apontadas como sendo de fachada.

Afirmando temer represálias no partido, ela encaminhou o material e os relatos que tinha à Associação Patriotas em Foco, de sua cidade. A entidade fez uma representação ao Ministério Público dias antes da publicação da primeira reportagem sobre o caso.

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