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Brasil Uma médica e uma funcionária de um posto de saúde em Santa Catarina foram afastadas das suas funções após um bebê picado por aranha não ter sido atendido

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A criança teve o braço picado por uma aranha. (Foto: Reprodução)

Uma médica e uma funcionária de um posto de saúde em Cordilheira Alta, no Oeste catarinense, foram afastadas do trabalho após um bebê não receber atendimento. A criança havia sido picada por uma aranha, conforme os familiares. O pai do menino filmou a situação na unidade de saúde do município, que viralizou na internet.

Adilson Soares buscou atendimento para o filho João Manoel, de oito meses, no dia 11 de janeiro. Depois de não ser recebido na unidade, ele precisou levar a criança para um município vizinho para atendimento. O menino passa bem, segundo o pai.

Enquanto aguardava, Soares filmou a situação no posto. “Eu estou aqui já faz uma meia hora, uma aranha mordeu meu bebê, o João Manoel, e estamos aqui na frente do posto de saúde, o Cordilheira aqui, e não tem ninguém lá dentro (pacientes)”, relata.

O homem ainda transita pelos corredores da unidade. “A doutora não quer atender porque diz que tem um paciente agendado, e diz que não vai atender o nenê”, fala. Enquanto filma, portas de consultórios são fechadas.

O pai ainda mostra o braço da criança, que estava inchado. “Isso é uma vergonha para Cordilheira Alta”, termina. O secretário de Administração de Cordilheira Alta, Mauro Moresco, confirmou que um processo administrativo foi aberto para apurar o fato.

Segundo Moresco, no horário que a família buscou atendimento, o posto de saúde trabalha com consultas agendadas. A funcionária estaria tentando contato com o paciente que estava agendado para depois a médica avaliar se poderia atender o menino.

Boa Vista

A comerciante Másia Maria de Lima, de 55 anos, morreu na quinta-feira (17) após uma picape bater na motocicleta que ela conduzia na Zona Oeste de Boa Vista (RR). O motorista fugiu do local. A filha da vítima, de 29 anos, afirma que a mãe morreu por negligência médica no HGR (Hospital Geral de Roraima).

O condutor do veículo teria avançado a preferencial e bateu na moto conduzida por Máisa. Segundo a filha, enquanto era socorrida e levada ao Pronto Socorro do HGR, a comerciante estava consciente.

“A todo momento ela ficou acordada até chegar à unidade hospitalar. O Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] foi quem a levou [Pronto Socorro]. Dentro do hospital que fizeram isso com ela [negligência]. O estado tem culpa [na morte]”, afirma a jovem. Para ela, não houve atendimento adequado para a mãe, que teve múltiplas fraturas no corpo.

“Se sabiam que não tinham material cirúrgico, por que eles [médicos] não procuraram a família para informar, ou levá-la para amputar a perna dela? Minha mãe morreu por negligência médica. Aquilo não é um hospital. É um matadouro”, declara, citando que há pouco tempo havia perdido o pai. “Agora foi minha mãe”, chora.

Procurada, a Secretaria de Saúde de Roraima informou que lamenta o ocorrido e se solidariza à família. Justificou também que a direção do HGR e a Sesau não interferem na relação médico-paciente, e toda denúncia em relação a atendimento deve ser documentada na Ouvidoria do SUS para apuração, só então uma investigação é iniciada.

A mãe, de acordo com a filha, estava indo visitá-la quando foi atingida pelo veículo. “Moro no Nova Cidade [zona Oeste da cidade]. Ela ia me ver. Lamentável o que aconteceu com ela”, diz.

O motorista que atropelou a comerciante estaria bêbado, segundo relataram testemunhas. Ele abandonou a picape, que teve o parachoque dianteiro arrancado com o acidente. O suspeito ainda não foi localizado.

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